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A área de influência dos shopping centers na cidade

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h36.

O Frei Caneca, shopping multifuncional de vizinhança,
no Centro, fez do cinema Unibanco Arteplex uma âncora eficiente e consegue
firmar-se mesmo cercado por shoppings tradicionais. As bilheterias de
suas nove salas de projeção registram, em média, 70 000 cinéfilos por
mês. Em um ano e meio, sucessos de bilheteria e filmes de arte renderam
um giro médio de 10 milhões de reais.

O Shopping D (320 lojas) briga na Justiça para
ter o direito de abrir as mesmas lojas que o Center Norte (complexo com
350 operações no shopping, centro de exposição, hotel e shopping de artigos
para o lar).

O Center Norte é um dos maiores empreendimentos
do país e só sentiu a concorrência do vizinho quando o D inaugurou dez
modernas salas Cinemark. Para não ficar atrás, o Center Norte agora investe
na modernização de seus cinemas.

A localização e o mix dirigido firmam-se como ferramentas
estratégicas na concorrência. O Villa-Lobos, um shopping de vizinhança
(com 200 lojas), incomoda o tradicional Eldorado e suas 380 operações
ao se posicionar como shopping de conveniência perto da marginal Pinheiros.
Em contrapartida, o Eldorado e o Iguatemi não disputam consumidores, apesar
de dividirem a mesma área de influência. O primeiro foca nas classes B
e C, o segundo no público de alto poder aquisitivo.

Os shoppings começam a dividir clientes também
na zona leste, a fronteira final para novos lançamentos. O Tatuapé, primeira
experiência próxima do metrô, atende o público de baixa renda, enquanto
o Anália Franco, de arquitetura moderna, se volta para o consumidor
classe A. Ambos, porém, brigam para atrair a classe média. Na busca por
novos serviços, o Anália Franco agora tem em seu mix uma concessionária
GM, a Viamar. A experiência inédita ganhou apoio dos altos escalões da montadora.
Walter Wieland, presidente da GM do Brasil, participou da festa de inauguração.

Apenas uma passarela separa as 400 lojas do
MorumbiShopping
das 153 operações do Market Place, no maior exemplo
de canibalismo comercial do setor. Cada shopping busca firmar-se investindo
nas lacunas deixadas pelo concorrente.

Um dos trunfos do Market Place, o parque de diversões que atrai as famílias
e fatura 500 000 reais por mês, pode estar com os dias contados. Na reforma
prevista para 2003, o Morumbi pretende investir pesado em lazer.

Após a frustrada experiência como outlet, o
SP Market se posiciona como shopping para a família e investe no lazer da
criançada. Encerrou as atividades do Parque do Gugu, que nunca deu lucro.
No próximo ano, inaugura o Parque da Xuxa. Aposta no lazer como alternativa
diferenciada diante de um concorrente peso pesado, o Interlagos,
complexo comercial que hoje exibe o título de maior shopping da Grande São
Paulo.

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O Frei Caneca, shopping multifuncional de vizinhança,
no Centro, fez do cinema Unibanco Arteplex uma âncora eficiente e consegue
firmar-se mesmo cercado por shoppings tradicionais. As bilheterias de
suas nove salas de projeção registram, em média, 70 000 cinéfilos por
mês. Em um ano e meio, sucessos de bilheteria e filmes de arte renderam
um giro médio de 10 milhões de reais.

O Shopping D (320 lojas) briga na Justiça para
ter o direito de abrir as mesmas lojas que o Center Norte (complexo com
350 operações no shopping, centro de exposição, hotel e shopping de artigos
para o lar).

O Center Norte é um dos maiores empreendimentos
do país e só sentiu a concorrência do vizinho quando o D inaugurou dez
modernas salas Cinemark. Para não ficar atrás, o Center Norte agora investe
na modernização de seus cinemas.

A localização e o mix dirigido firmam-se como ferramentas
estratégicas na concorrência. O Villa-Lobos, um shopping de vizinhança
(com 200 lojas), incomoda o tradicional Eldorado e suas 380 operações
ao se posicionar como shopping de conveniência perto da marginal Pinheiros.
Em contrapartida, o Eldorado e o Iguatemi não disputam consumidores, apesar
de dividirem a mesma área de influência. O primeiro foca nas classes B
e C, o segundo no público de alto poder aquisitivo.

Os shoppings começam a dividir clientes também
na zona leste, a fronteira final para novos lançamentos. O Tatuapé, primeira
experiência próxima do metrô, atende o público de baixa renda, enquanto
o Anália Franco, de arquitetura moderna, se volta para o consumidor
classe A. Ambos, porém, brigam para atrair a classe média. Na busca por
novos serviços, o Anália Franco agora tem em seu mix uma concessionária
GM, a Viamar. A experiência inédita ganhou apoio dos altos escalões da montadora.
Walter Wieland, presidente da GM do Brasil, participou da festa de inauguração.

Apenas uma passarela separa as 400 lojas do
MorumbiShopping
das 153 operações do Market Place, no maior exemplo
de canibalismo comercial do setor. Cada shopping busca firmar-se investindo
nas lacunas deixadas pelo concorrente.

Um dos trunfos do Market Place, o parque de diversões que atrai as famílias
e fatura 500 000 reais por mês, pode estar com os dias contados. Na reforma
prevista para 2003, o Morumbi pretende investir pesado em lazer.

Após a frustrada experiência como outlet, o
SP Market se posiciona como shopping para a família e investe no lazer da
criançada. Encerrou as atividades do Parque do Gugu, que nunca deu lucro.
No próximo ano, inaugura o Parque da Xuxa. Aposta no lazer como alternativa
diferenciada diante de um concorrente peso pesado, o Interlagos,
complexo comercial que hoje exibe o título de maior shopping da Grande São
Paulo.

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