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Espanha tem até segunda para apresentar ajuda

''Esperamos do governo espanhol a apresentação de uma solicitação formal para assistência financeira para segunda-feira'', disse o presidente do Eurogrupo

De Guindos explicou que o governo chegará a um acordo com seus parceiros europeus ''nas próximas duas ou três semanas'' (Pablo Blazquez/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2012 às 21h12.

Luxemburgo - O Eurogrupo deu nesta quinta-feira à Espanha um prazo válido até segunda-feira para que apresente a solicitação formal de ajuda para recapitalizar seus bancos, um pedido que o governo de Mariano Rajoy pretende entregar amanhã mesmo, segundo o Executivo francês.

''Esperamos do governo espanhol a apresentação de uma solicitação formal para assistência financeira para segunda-feira'', disse o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, ao término da reunião dos ministros de Finanças da zona do euro.

O ministro da Economia da França, Pierre Moscovici, foi além e declarou que a Espanha deve apresentar amanhã mesmo o pedido. No entanto, o titular desta pasta na Espanha, Luis de Guindos, saiu da reunião reiterando aos jornalistas que remeterá o pedido ''nos próximos dias'', sem concretizar quando.

De Guindos explicou que o governo chegará a um acordo com seus parceiros europeus ''nas próximas duas ou três semanas'' sobre o memorando no qual serão detalhados todos os aspectos da ajuda para recapitalizar os bancos.

O ministro afirmou que as necessidades de até 62 bilhões de euros dos bancos, segundo os testes de estresse encomendados pelo governo espanhol às consultoras Roland Berger e Oliver Wyman, ''são perfeitamente administráveis''.

De Guindos assegurou que os resultados das auditorias independentes apresentados hoje foram recebidos de forma ''muito positiva'' no Eurogrupo, por terem mostrado com ''muita clareza'' a situação do sistema bancário.

''Acho que hoje demos um passo muito importante com as avaliações independentes'', disse.


Assim que a Espanha apresentar a solicitação de ajuda, a Comissão Europeia, em colaboração com o Banco Central Europeu e a Autoridade Bancária Europeia, receberá o sinal oficial para negociar com Madri o memorando de entendimento, que incluirá as condições e os termos do empréstimo e as condições aos bancos e ao setor financeiro.

A Comissão Europeia começará sua missão de avaliação ''in loco'' na próxima semana, informou o comissário europeu de Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn, que disse que seu objetivo é ter o memorando pronto para 9 de julho, a fim de que o Eurogrupo possa aprová-lo na reunião prevista para esse dia.

Juncker explicou que ''o montante exato do dinheiro (que será concedido à Espanha) vai ser divulgado no final da negociação do memorando de entendimento''. O Eurogrupo também divulgou hoje qual dos fundos de resgate será usado para recapitalizar os bancos.

''A decisão de hoje é que o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) proporcionará o crédito até que o Mecanismo Europeu de Estabilidade esteja disponível'', afirmou Juncker.

Klaus Regling, principal chefe do FEEF, revelou que membros da equipe do fundo estiveram em Madri na semana passada e que o instrumento ''estará pronto e será capaz de ajudar rapidamente a Espanha, inclusive com um grande valor''.

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Luxemburgo - O Eurogrupo deu nesta quinta-feira à Espanha um prazo válido até segunda-feira para que apresente a solicitação formal de ajuda para recapitalizar seus bancos, um pedido que o governo de Mariano Rajoy pretende entregar amanhã mesmo, segundo o Executivo francês.

''Esperamos do governo espanhol a apresentação de uma solicitação formal para assistência financeira para segunda-feira'', disse o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, ao término da reunião dos ministros de Finanças da zona do euro.

O ministro da Economia da França, Pierre Moscovici, foi além e declarou que a Espanha deve apresentar amanhã mesmo o pedido. No entanto, o titular desta pasta na Espanha, Luis de Guindos, saiu da reunião reiterando aos jornalistas que remeterá o pedido ''nos próximos dias'', sem concretizar quando.

De Guindos explicou que o governo chegará a um acordo com seus parceiros europeus ''nas próximas duas ou três semanas'' sobre o memorando no qual serão detalhados todos os aspectos da ajuda para recapitalizar os bancos.

O ministro afirmou que as necessidades de até 62 bilhões de euros dos bancos, segundo os testes de estresse encomendados pelo governo espanhol às consultoras Roland Berger e Oliver Wyman, ''são perfeitamente administráveis''.

De Guindos assegurou que os resultados das auditorias independentes apresentados hoje foram recebidos de forma ''muito positiva'' no Eurogrupo, por terem mostrado com ''muita clareza'' a situação do sistema bancário.

''Acho que hoje demos um passo muito importante com as avaliações independentes'', disse.


Assim que a Espanha apresentar a solicitação de ajuda, a Comissão Europeia, em colaboração com o Banco Central Europeu e a Autoridade Bancária Europeia, receberá o sinal oficial para negociar com Madri o memorando de entendimento, que incluirá as condições e os termos do empréstimo e as condições aos bancos e ao setor financeiro.

A Comissão Europeia começará sua missão de avaliação ''in loco'' na próxima semana, informou o comissário europeu de Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn, que disse que seu objetivo é ter o memorando pronto para 9 de julho, a fim de que o Eurogrupo possa aprová-lo na reunião prevista para esse dia.

Juncker explicou que ''o montante exato do dinheiro (que será concedido à Espanha) vai ser divulgado no final da negociação do memorando de entendimento''. O Eurogrupo também divulgou hoje qual dos fundos de resgate será usado para recapitalizar os bancos.

''A decisão de hoje é que o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) proporcionará o crédito até que o Mecanismo Europeu de Estabilidade esteja disponível'', afirmou Juncker.

Klaus Regling, principal chefe do FEEF, revelou que membros da equipe do fundo estiveram em Madri na semana passada e que o instrumento ''estará pronto e será capaz de ajudar rapidamente a Espanha, inclusive com um grande valor''.

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