Economia

Enfraquecido, Mercosul tenta unificar tarifas aduaneiras

A reunião dos presidentes dos países que integram o Mercado Comum do Sul (Mercosul), no Paraguai, será a primeira reunião depois de o grupo ter decidido fortalecer o bloco formado pelo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, e ampliado com o Chile e a Bolívia. Os governantes vão discutir medidas para concluir uma união aduaneira e […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h19.

A reunião dos presidentes dos países que integram o Mercado Comum do Sul (Mercosul), no Paraguai, será a primeira reunião depois de o grupo ter decidido fortalecer o bloco formado pelo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, e ampliado com o Chile e a Bolívia. Os governantes vão discutir medidas para concluir uma união aduaneira e estabelecer as bases para um mercado comum até 2006. O Mercosul já está em sua 24a reunião, mas ainda não conseguiu se firmar como bloco econômico.

Segundo o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, no comércio agrícola, o debate passa pela Tarifa Externa Comum (TEC), que criou algumas barreiras aos produtos agropecuários entre os países do bloco, como a taxação imposta pela Argentina às importações do açúcar brasileiro. A união aduaneira é, na verdade, o estágio em que a cúpula está, isto é, estabelecer uma TEC para as importações de países que não fazem parte do bloco.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega a Assunção, no Paraguai, nesta terça-feira (17/6), e participa do jantar oferecido pelo presidente do Paraguai, Luiz Gonzalez Macchi, aos chefes de Estado que participam da reunião do bloco econômico.

Os ministros Antônio Palocci, da Fazenda, e Luiz Fernando Furlan, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, participaram da reunião de ministros da Economia e de presidentes de bancos centrais do Mercosul.

Alca

Lula se reunirá nesta sexta-feira com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. Brasil e Estados Unidos vão discutir novamente a criação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). O ministro Roberto Rodrigues, um dos que acompanhará o presidente, defende que a Alca só interessa ao Brasil se as questões relacionadas ao comércio agropecuário entrarem na pauta de discussão.

Segundo a Agência Brasil, o governo Lula quer maior acesso ao mercado americano para os produtos agropecuários brasileiros, com a redução de barreiras tarifárias e fitossanitárias. Para o ministro, os EUA devem conceder menos subsídios aos seus produtores para tornar mais equilibrado o comércio no continente.

Além de Rodrigues, os ministros da Fazenda, Antonio Palocci, de Minas e Energia, Dilma Rousseff, do Trabalho, Jaques Wagner, da Casa Civil, José Dirceu, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, do Meio Ambiente, Marina Silva, da Saúde, Humberto Costa, de Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, e de Relações Exteriores, Celso Amorim, acompanharão Lula.

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