Exame Logo

Endividamento das famílias é o maior desde julho de 2011

As dívidas relatadas incluem as de cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro

Carteira vazia: o cartão de crédito foi apontado como um dos principais tipos de dívida por 76,6% das famílias endividadas, seguido por carnês (20,5%) e financiamento de carro (12,1%). (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Rio de Janeiro - O percentual de famílias endividadas no país chegou a 62,9% em abril, com alta em relação a março, quando o percentual foi 61,2%, e também a abril de 2012, quando o endividamento alcançou 56,8%. Esse é o maior patamar desde julho de 2011, de acordo com o estudo.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) divulgada hoje (18) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

As dívidas relatadas incluem as de cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro. Os dados são coletados em todas as capitais dos estados e no Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidores.

O percentual de famílias inadimplentes também aumentou entre março e abril. Cerca de 21,5% das famílias entrevistadas disseram ter dívidas e contas em atraso e 6,7% disseram não ter condições de pagar contas em atraso. Em março, essas famílias representavam, respectivamente, 19,5% e 6,3% do total de entrevistados.

Já na comparação com abril de 2012, os dois indicadores de inadimplência recuaram, pois no mesmo período do ano passado, 23% das famílias diziam ter dívidas e contas atrasadas e 6,9% não tinham condições de pagar as contas em atraso.

A proporção das famílias com percepção de alto endividamento, que chegou a 12,1% em abril, diminuiu na comparação anual (14,1%) e aumentou na comparação com março (11,8%). Para a CNC, a percepção das famílias em relação ao seu endividamento é, em geral, positiva, e a proporção de famílias que se declararam muito endividadas permaneceu em patamares baixos.


Ainda segundo a pesquisa, houve crescimento no endividamento das famílias que ganham até dez salários mínimos: o percentual chegou a 63,8% em abril deste ano, ante 61,9% em março e 57,9% em abril de 2012.

Houve crescimento também na faixa de famílias com renda acima de dez salários mínimos: o percentual de famílias endividadas passou de 57,1%, em março, para 58,5% em abril de 2013. Em abril de 2012, o percentual de famílias com dívidas nesse grupo de renda foi 48,7%.

O cartão de crédito foi apontado como um dos principais tipos de dívida por 76,6% das famílias endividadas, seguido por carnês (20,5%) e financiamento de carro (12,1%).

No caso das famílias com renda até dez salários mínimos, as modalidades de endividamento mais citadas foram cartão de crédito (77,1%), carnês (22,4%) e crédito pessoal (por 11,7%). Já para famílias com renda acima de dez salários mínimos, os principais tipos de dívida em abril de 2013 foram cartão de crédito (75,1%), financiamento de carro (para 27,2%) e financiamento de casa (14,5%).

Veja também

Rio de Janeiro - O percentual de famílias endividadas no país chegou a 62,9% em abril, com alta em relação a março, quando o percentual foi 61,2%, e também a abril de 2012, quando o endividamento alcançou 56,8%. Esse é o maior patamar desde julho de 2011, de acordo com o estudo.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) divulgada hoje (18) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

As dívidas relatadas incluem as de cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro. Os dados são coletados em todas as capitais dos estados e no Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidores.

O percentual de famílias inadimplentes também aumentou entre março e abril. Cerca de 21,5% das famílias entrevistadas disseram ter dívidas e contas em atraso e 6,7% disseram não ter condições de pagar contas em atraso. Em março, essas famílias representavam, respectivamente, 19,5% e 6,3% do total de entrevistados.

Já na comparação com abril de 2012, os dois indicadores de inadimplência recuaram, pois no mesmo período do ano passado, 23% das famílias diziam ter dívidas e contas atrasadas e 6,9% não tinham condições de pagar as contas em atraso.

A proporção das famílias com percepção de alto endividamento, que chegou a 12,1% em abril, diminuiu na comparação anual (14,1%) e aumentou na comparação com março (11,8%). Para a CNC, a percepção das famílias em relação ao seu endividamento é, em geral, positiva, e a proporção de famílias que se declararam muito endividadas permaneceu em patamares baixos.


Ainda segundo a pesquisa, houve crescimento no endividamento das famílias que ganham até dez salários mínimos: o percentual chegou a 63,8% em abril deste ano, ante 61,9% em março e 57,9% em abril de 2012.

Houve crescimento também na faixa de famílias com renda acima de dez salários mínimos: o percentual de famílias endividadas passou de 57,1%, em março, para 58,5% em abril de 2013. Em abril de 2012, o percentual de famílias com dívidas nesse grupo de renda foi 48,7%.

O cartão de crédito foi apontado como um dos principais tipos de dívida por 76,6% das famílias endividadas, seguido por carnês (20,5%) e financiamento de carro (12,1%).

No caso das famílias com renda até dez salários mínimos, as modalidades de endividamento mais citadas foram cartão de crédito (77,1%), carnês (22,4%) e crédito pessoal (por 11,7%). Já para famílias com renda acima de dez salários mínimos, os principais tipos de dívida em abril de 2013 foram cartão de crédito (75,1%), financiamento de carro (para 27,2%) e financiamento de casa (14,5%).

Acompanhe tudo sobre:Consumoeconomia-brasileiraInadimplência

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame