Empréstimos de bancos portugueses no BCE atingem recorde
Os credores do endividado Portugal continuam incapazes de tomar empréstimos em instituições de outros países
Da Redação
Publicado em 9 de abril de 2012 às 09h04.
Lisboa - Os empréstimos feitos por bancos portugueses junto ao Banco Central Europeu (BCE) saltaram 18 por cento em março ante fevereiro atingindo novo recorde, na medida em que credores no endividado país português continuam amplamente incapazes de tomar empréstimos em instituições de outros países.
O Banco de Portugal (banco central português) informou nesta segunda-feira em seu site que os empréstimos cumulativos no final no mês passado ficaram em 56,3 bilhões de euros (73,54 bilhões de dólares), excedendo o recorde anterior de 49,1 bilhões de euros atingido em agosto de 2010.
A instituição não deu explicações para o aumento, que veio um mês após a segunda oferta de dinheiro barato com liquidez de três anos do BCE.
Os bancos na zona do euro têm mostrado mais desconfiança entre si depois que a crise de dívida do bloco monetário comum se aprofundou no ano passado, um impasse que o BCE buscou desfazer em dezembro e no final de fevereiro ao oferecer cerca de 1 trilhão de euros em empréstimos de longo prazo ultra-baratos.
Lisboa - Os empréstimos feitos por bancos portugueses junto ao Banco Central Europeu (BCE) saltaram 18 por cento em março ante fevereiro atingindo novo recorde, na medida em que credores no endividado país português continuam amplamente incapazes de tomar empréstimos em instituições de outros países.
O Banco de Portugal (banco central português) informou nesta segunda-feira em seu site que os empréstimos cumulativos no final no mês passado ficaram em 56,3 bilhões de euros (73,54 bilhões de dólares), excedendo o recorde anterior de 49,1 bilhões de euros atingido em agosto de 2010.
A instituição não deu explicações para o aumento, que veio um mês após a segunda oferta de dinheiro barato com liquidez de três anos do BCE.
Os bancos na zona do euro têm mostrado mais desconfiança entre si depois que a crise de dívida do bloco monetário comum se aprofundou no ano passado, um impasse que o BCE buscou desfazer em dezembro e no final de fevereiro ao oferecer cerca de 1 trilhão de euros em empréstimos de longo prazo ultra-baratos.