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Empresas se mobilizam para aumentar sua internacionalização

Empresários e representantes da Unctad estudam criação de comitê misto, com participação do governo, para debater problemas comuns

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h46.

O apoio do governo federal é fundamental na estratégia de internacionalização das empresas brasileiras. Para ganhar competitividade e brigar em pé de igualdade com grupos estrangeiros nas concorrências internacionais, as companhias brasileiras precisam ter linhas de financiamentos mais baratas.

A participação mais efetiva do Estado na expansão das empresas no mercado externo foi amplamente defendida por empresários e agentes econômicos durante o seminário Global Players from Emerging Markets, realizada pela Fundação Dom Cabral nesta segunda-feira (30/5), em São Paulo.

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"Os asiáticos, sobretudo os chineses, têm incentivos dos governos a partir de definição de estratégias globais e de nação. O Estado brasileiro, por sua vez, é um dos que menos apoiam suas empresas", afirma o ex-embaixador do Brasil Rubens Ricupero. "Hoje em dia não há opção, ou a empresa se internacionaliza ou está fadada ao fracasso", completa o empresário Ozires Silva, ex-presidente da Embraer.

Empresários sempre alardearam a falta de crédito e a elevada taxa de juros como sérios entraves para o desenvolvimento das companhias brasileiras. Dessa vez, eles têm o apoio da Unctad, o braço da Organização das Nações Unidas para o comércio e desenvolvimento.

A Unctad tem participado das discussões para a criação de um comitê misto, formado por empresários e integrantes do governo, que discutirá a estratégias para o desenvolvimento e a internacionalização das empresas brasileiras no exterior. Uma proposta deve ser encaminhada ao governo federal do encontro organizado pela Fundação Dom Cabral. "Agora, queremos levar estas discussões para outros países emergentes e compartilhar experiências das empresas e das nações", afirma Karl Sauvant, diretor da Unctad.

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