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Empresas japonesas demonstram cautela no curto prazo

Confiança entre as grandes empresas alcançou o quinto trimestre consecutivo de alta, mas planos de investimentos devem cair no ano fiscal

Economia japonesa: empresas, grandes e pequenas, estão cautelosas com relação às vendas para o novo ano fiscal (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2014 às 22h14.

Tóquio - A confiança entre as grandes empresas do setor manufatureiro do Japão melhorou em março e alcançou o quinto trimestre consecutivo de alta, mas os planos de investimentos devem cair no ano fiscal que se inicia nesta terça-feira.

As empresas, grandes e pequenas, estão cautelosas com relação às vendas para o novo ano fiscal. O temor é que a forte demanda por carros, eletrônicos e bens de luxo percam força após o aumento do imposto sobre vendas que passará a valer amanhã.

A Pesquisa Tankan, divulgada pelo Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) a cada três meses, mostrou uma alta no sentimento das grandes manufaturas para 17 em março, de 16 em dezembro e no maior nível desde dezembro de 2007, mas o índice de projeção para junho é de 8, abaixo da expectativa de analistas consultados pela Dow Jones Newswires de 13. Esse índice é calculado ao se subtrair a porcentagem de empresas que projetam condições fracas de negócios daquelas que esperam boas condições.

Os planos de capex (investimento em bens de capital) para o ano fiscal de 2014 entre todas as empresas pesquisadas caiu 4,2% em relação ao ano fiscal de 2013, que se encerra hoje. Para este ano fiscal, a estimativa é de uma alta de 5,2%.

Entre as grandes empresas, os investimentos em capex no ano que irá até 31 de março de 2015 deve subir apenas 0,1%, comparável a uma alta estimada de 3,9% no atual ano fiscal. Entre as pequenas empresas a expectativa é de uma queda de 24,7%, de uma alta projetada de 13,9% neste ano fiscal.

No entanto, as empresas costumam apresentar planos mais conservadores na pesquisa Tankan de março e então revisar os números na pesquisa de junho. Em março do ano passado a pesquisa mostrou uma expectativa de queda de 2,0% nos investimentos, mas na pesquisa de junho a estimativa passou para uma alta de 5,5% no ano fiscal de 2013. Fonte: Dow Jones Newswires e Market News International.

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Tóquio - A confiança entre as grandes empresas do setor manufatureiro do Japão melhorou em março e alcançou o quinto trimestre consecutivo de alta, mas os planos de investimentos devem cair no ano fiscal que se inicia nesta terça-feira.

As empresas, grandes e pequenas, estão cautelosas com relação às vendas para o novo ano fiscal. O temor é que a forte demanda por carros, eletrônicos e bens de luxo percam força após o aumento do imposto sobre vendas que passará a valer amanhã.

A Pesquisa Tankan, divulgada pelo Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) a cada três meses, mostrou uma alta no sentimento das grandes manufaturas para 17 em março, de 16 em dezembro e no maior nível desde dezembro de 2007, mas o índice de projeção para junho é de 8, abaixo da expectativa de analistas consultados pela Dow Jones Newswires de 13. Esse índice é calculado ao se subtrair a porcentagem de empresas que projetam condições fracas de negócios daquelas que esperam boas condições.

Os planos de capex (investimento em bens de capital) para o ano fiscal de 2014 entre todas as empresas pesquisadas caiu 4,2% em relação ao ano fiscal de 2013, que se encerra hoje. Para este ano fiscal, a estimativa é de uma alta de 5,2%.

Entre as grandes empresas, os investimentos em capex no ano que irá até 31 de março de 2015 deve subir apenas 0,1%, comparável a uma alta estimada de 3,9% no atual ano fiscal. Entre as pequenas empresas a expectativa é de uma queda de 24,7%, de uma alta projetada de 13,9% neste ano fiscal.

No entanto, as empresas costumam apresentar planos mais conservadores na pesquisa Tankan de março e então revisar os números na pesquisa de junho. Em março do ano passado a pesquisa mostrou uma expectativa de queda de 2,0% nos investimentos, mas na pesquisa de junho a estimativa passou para uma alta de 5,5% no ano fiscal de 2013. Fonte: Dow Jones Newswires e Market News International.

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