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Empresas estão otimistas na eurozona, mas desemprego sobe

Taxa de desemprego atingiu novo recorde, subindo para 11,8% da população ativa da zona do euro

Manifestantes protestam contra o desemprego na Espanha: alta do desemprego e os fracos gastos do consumidor destacam que a recuperação econômica será difícil (REUTERS/Sergio Perez)
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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 08h29.

Bruxelas - O sentimento entre as empresas na zona do euro melhorou novamente em dezembro, mas a taxa de desemprego atingiu novo recorde e as famílias evitaram gastar no período de Natal, sugerindo que a saída do bloco da recessão será lenta.

O sentimento econômico nos 17 países que usam o euro subiu 1,3 ponto, para 87, no segundo mês seguido de ganhos após quase um ano de quedas, mostrou nesta terça-feira pesquisa mensal sobre empresas e consumidor da Comissão Europeia.

O otimismo de que a zona do euro está começando a se recuperar de uma crise bancária e da dívida pública foi minimizado por dados do escritório de estatísticas da UE, o Eurostat, mostrando que o desemprego em novembro atingiu o nível mais alto desde que o euro foi adotado, em 1999.

O desemprego na zona do euro subiu para 11,8 por cento da população ativa, ou 18,82 milhões de pessoas, sendo que 113 mil pessoas a mais estavam sem emprego do que em outubro.

A demanda fraca ficou evidente nos dados sobre as vendas no varejo, também divulgados pelo Eurostat nesta terça-feira, mostrando um aumento de apenas 0,1 por cento no volume em novembro sobre o mês anterior, insuficiente para compensar as fortes quedas em agosto, setembro e outubro.

Outro mês de queda só foi evitado em novembro porque motoristas europeus gastaram mais com combustível. As vendas de alimentos e bebidas recuaram menos às vésperas da temporada de compras mais agitada do ano.

Embora o sentimento empresarial tenha sido impulsionado por uma série de medidas para impedir a ruptura da zona do euro, a alta do desemprego e os fracos gastos do consumidor destacam que a recuperação econômica da zona do euro será difícil.

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O sentimento econômico nos 17 países que usam o euro subiu 1,3 ponto, para 87, no segundo mês seguido de ganhos após quase um ano de quedas, mostrou nesta terça-feira pesquisa mensal sobre empresas e consumidor da Comissão Europeia.

O otimismo de que a zona do euro está começando a se recuperar de uma crise bancária e da dívida pública foi minimizado por dados do escritório de estatísticas da UE, o Eurostat, mostrando que o desemprego em novembro atingiu o nível mais alto desde que o euro foi adotado, em 1999.

O desemprego na zona do euro subiu para 11,8 por cento da população ativa, ou 18,82 milhões de pessoas, sendo que 113 mil pessoas a mais estavam sem emprego do que em outubro.

A demanda fraca ficou evidente nos dados sobre as vendas no varejo, também divulgados pelo Eurostat nesta terça-feira, mostrando um aumento de apenas 0,1 por cento no volume em novembro sobre o mês anterior, insuficiente para compensar as fortes quedas em agosto, setembro e outubro.

Outro mês de queda só foi evitado em novembro porque motoristas europeus gastaram mais com combustível. As vendas de alimentos e bebidas recuaram menos às vésperas da temporada de compras mais agitada do ano.

Embora o sentimento empresarial tenha sido impulsionado por uma série de medidas para impedir a ruptura da zona do euro, a alta do desemprego e os fracos gastos do consumidor destacam que a recuperação econômica da zona do euro será difícil.

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