Economia

Emprego na indústria paulista registra queda em julho

O ajuste é aplicado para equilibrar os números diante de características próprias do comportamento da indústria a cada mês


	Fábrica da Foxconn em Jundiaí: o diretor de Economia da Fiesp, Paulo Francini, avaliou que, neste ano, a indústria não está bem o suficiente para gerar empregos
 (Fabiano Accorsi/EXAME.com)

Fábrica da Foxconn em Jundiaí: o diretor de Economia da Fiesp, Paulo Francini, avaliou que, neste ano, a indústria não está bem o suficiente para gerar empregos (Fabiano Accorsi/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2012 às 16h39.

São Paulo – O nível de emprego na indústria paulista registrou queda, com ajuste sazonal, de 0,16% em julho na comparação com junho. O levantamento foi divulgado hoje (14) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Sem o ajuste sazonal, o índice apresentou crescimento de 0,03% em julho, em relação ao mês anterior.

O ajuste é aplicado para equilibrar os números diante de características próprias do comportamento da indústria a cada mês. Foram geradas 500 vagas no mês passado.

No acumulado do ano, foi registrado crescimento de 1,23% no número de empregos. E, de julho do ano passado a julho deste ano, no entanto, houve queda, de 3,28%, representando 89 mil demissões.

O diretor do Departamento de Economia da Fiesp, Paulo Francini, avaliou que, neste ano, a indústria não está bem o suficiente para gerar empregos. Ele prevê, inclusive, que, no acumulado de dezembro do ano passado até dezembro deste ano, haja uma queda no número de vagas entre 80 mil e 90 mil. “Para 2012, não esperamos uma recuperação do emprego”, disse.

Em todo o estado, as cidades que se destacaram pelo aumento na oferta de vagas foram Matão (1,88%), puxada pela produção de laranja; Franca (1,37%) e Jaú (1,24%), ambas impulsionadas pelo setor de artefatos de couro e calçados.

No lado negativo, tiveram o menor desempenho Santa Bárbara D’Oeste (-2,87%), pelas dificuldades das empresas de máquinas e equipamentos e pela produção de metal; Indaiatuba (-1,16%), puxada pela confecção de artigos de vestuário, além da produção de metal; e Cubatão (-1,16%), influenciada pelas empresas locais de celulose e papel, além do setor metalúrgico.

Acompanhe tudo sobre:EmpregosFiespIndústria

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor