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Emprego na indústria em fevereiro é o mais baixo da história

Segundo o IBGE, o emprego na indústria atingiu o nível mais baixo da série histórica, iniciada em 2000

Trabalhador da indústria: em fevereiro, o número de pessoal ocupado recuou 4,5% em relação a igual período do ano passado (zdravkovic/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2015 às 17h54.

Rio - O emprego na indústria atingiu o nível mais baixo da série histórica, iniciada em dezembro de 2000, afirmou André Macedo, gerente da Coordenação da Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta sexta-feira, 17.

Em fevereiro, o número de pessoal ocupado recuou 4,5% em relação a igual período do ano passado, a 41ª taxa negativa consecutiva neste tipo de comparação.

"A produção está em ritmo menor, um movimento marcadamente observado desde meados de 2013. Isso se reflete seja em contratações ou no número de horas de trabalho", explicou Macedo.

Segundo o gerente, a baixa confiança de consumidores e empresários, o nível de estoques ainda acima do padrão habitual da indústria, a menor demanda de empresas e famílias, o encarecimento do crédito e a própria redução do comércio internacional, com persistente predominância dos importados no mercado interno, prejudicam a indústria.

Diante do quadro, a indústria vem demitindo há três anos e cinco meses, e a redução no número de horas pagas (via redução de jornada e cortes de turnos extras) já completa quase dois anos quando comparados o mês e igual mês do ano anterior.

"Mais do que o próprio período, chama atenção que as taxas negativas estão em patamar mais alto. Isso tem a ver com a maior redução de ritmo da produção e significa que a indústria passou a demitir mais", disse Macedo. "Dado que a produção industrial não vem reagindo e já recorreu a todas as alternativas, a indústria acaba demitindo."

Além de ser o ponto mais baixo, o emprego industrial encontra-se 9,5% abaixo do pico histórico, observado antes da crise, em julho de 2008.

Os setores com a produção mais fragilizada são justamente os que mais impactam negativamente a ocupação na indústria, mencionou Macedo.

Entre eles estão o setor de veículos, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicação, calçados e couro, máquinas e equipamentos e vestuário.

Na margem, o emprego industrial recuou 0,5% em relação a janeiro.

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Em fevereiro, o número de pessoal ocupado recuou 4,5% em relação a igual período do ano passado, a 41ª taxa negativa consecutiva neste tipo de comparação.

"A produção está em ritmo menor, um movimento marcadamente observado desde meados de 2013. Isso se reflete seja em contratações ou no número de horas de trabalho", explicou Macedo.

Segundo o gerente, a baixa confiança de consumidores e empresários, o nível de estoques ainda acima do padrão habitual da indústria, a menor demanda de empresas e famílias, o encarecimento do crédito e a própria redução do comércio internacional, com persistente predominância dos importados no mercado interno, prejudicam a indústria.

Diante do quadro, a indústria vem demitindo há três anos e cinco meses, e a redução no número de horas pagas (via redução de jornada e cortes de turnos extras) já completa quase dois anos quando comparados o mês e igual mês do ano anterior.

"Mais do que o próprio período, chama atenção que as taxas negativas estão em patamar mais alto. Isso tem a ver com a maior redução de ritmo da produção e significa que a indústria passou a demitir mais", disse Macedo. "Dado que a produção industrial não vem reagindo e já recorreu a todas as alternativas, a indústria acaba demitindo."

Além de ser o ponto mais baixo, o emprego industrial encontra-se 9,5% abaixo do pico histórico, observado antes da crise, em julho de 2008.

Os setores com a produção mais fragilizada são justamente os que mais impactam negativamente a ocupação na indústria, mencionou Macedo.

Entre eles estão o setor de veículos, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicação, calçados e couro, máquinas e equipamentos e vestuário.

Na margem, o emprego industrial recuou 0,5% em relação a janeiro.

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