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Emissão de títulos em leilões em maio foi 2ª maior da série

Coordenador da Dívida Pública destacou que em maio houve uma emissão maior de títulos prefixados (R$ 42 bilhões) do que em março (R$ 36 bilhões)

Garrido: "Então a demanda por títulos está muito elevada e as taxas estão em queda", disse ele (Valter Campanato/ABr)
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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2014 às 17h33.

Brasília - O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública , Fernando Garrido, informou nesta segunda-feira, 30, que as emissões de títulos em ofertas públicas registraram em maio o segundo maior valor da série histórica, iniciada em 2006, somando R$ 56,2 bilhões.

Em março, quando houve emissões recordes, elas somaram R$ 57,9 bilhões.

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Ele destacou, no entanto, que em maio houve uma emissão maior de títulos prefixados (R$ 42 bilhões) do que em março (R$ 36 bilhões).

Garrido disse que a maior procura por prefixados se deve à proximidade do fim das altas de juros pelo Copom.

"Isso torna a compra de prefixados uma alternativa de aplicação muito atraente. A rentabilidade desses títulos ainda é muito elevada mesmo com o fim do ciclo das taxas de juros", afirmou.

O coordenador disse que as LTNs com vencimento em 2018 foram vendidas com taxa de 12,37% no leilão de 8 de maio. Em 25 de junho, a taxa caiu para 11,74%.

"Então a demanda por títulos está muito elevada e as taxas estão em queda", destacou. Ele disse que essa demanda também se reflete no Tesouro Direto, cujo estoque superou R$ 13 bilhões em maio e os investidores cadastrados somam mais de 400 mil.

"Só em 2014 foram emitidos R$ 2,3 bilhões. Um volume bastante expressivo no ano", disse.

Segundo Garrido, outro ponto relevante é que as cinco melhores marcas históricas de vendas líquidas no Tesouro Direto ocorreram nos últimos seis meses.

"Atribuímos isso às taxas atraentes e à segurança para aplicação nesse tipo de investimento", afirmou.

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