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Economistas elevam previsão da Selic em 2014 a 10,75%

Economistas elevaram ligeiramente a perspectiva para a inflação em 2014 a 6,01%, ante 6,00% na pesquisa anterior

Dinheiro: para o Produto Interno Bruto (PIB), os economistas voltaram a ver expansão de 2,00 por cento neste ano, ante 1,99 por cento (USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 08h26.

São Paulo - Economistas de instituições financeiras elevaram a projeção para a Selic neste ano a 10,75 por cento após o Banco Central ter mantido o ritmo de aperto monetário na semana passada, ao mesmo tempo em que voltaram a ver crescimento de 2 por cento em 2014.

Diante de uma inflação resistente em níveis altos, o Copom elevou na última quarta-feira a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 10,50 por cento ao ano, mas indicou que o ciclo pode estar perto do fim ao incluir a expressão "neste momento" no comunicado.

A pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira mostrou que a projeção é de manutenção do juro básico no atual patamar de na reunião de fevereiro do Comitê de Política Monetária (Copom).

O mercado aguarda agora a divulgação da ata da reunião, na quinta-feira, em busca de mais detalhes sobre o futuro da política monetária.

Para 2015 o Focus aponta expectativa de que a Selic encerrará a 11,50 por cento, inalterado ante a pesquisa anterior.

Já a mediana das estimativas do Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, passou a ver um aperto monetário ainda maior neste ano, com expectativa de que o juro básico encerrará a 11,50 por cento, ante 11,25 por cento anteriormente.


Para 2015 a perspectiva do Top-5 foi mantida em 11,50 por cento.

Inflação resistente

Apesar da projeção de maior aperto monetário, a perspectiva para a inflação no Focus não dá sinais de arrefecimento. A mediana das projeções aponta o IPCA a 6,01 por cento neste ano, ante 6,0 por cento anteriormente, perto do teto da meta oficial do governo, que é de 4,5 por cento com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos.

Após o IPCA ter frustrado em 2013 o objetivo do governo de ver a inflação recuar ante o ano anterior, colocando mais pressão sobre o BC, o IBGE divulga na quinta-feira os dados de janeiro do IPCA-15.

Em 2015, a perspectiva para o IPCA foi elevada em 0,10 ponto percentual, a 5,60 por cento. Para a inflação nos próximos 12 meses, por sua vez, a perspectiva foi ajustada a 5,98 por cento, ante 5,99 por cento.

Em relação ao crescimento, os economistas voltaram a ver crescimento de 2,0 por cento, ante 1,99 por cento, enquanto para 2015 a expectativa de expansão subiu 0,02 ponto percentual, a 2,50 por cento.

Atualizado às 9h26

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São Paulo - Economistas de instituições financeiras elevaram a projeção para a Selic neste ano a 10,75 por cento após o Banco Central ter mantido o ritmo de aperto monetário na semana passada, ao mesmo tempo em que voltaram a ver crescimento de 2 por cento em 2014.

Diante de uma inflação resistente em níveis altos, o Copom elevou na última quarta-feira a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 10,50 por cento ao ano, mas indicou que o ciclo pode estar perto do fim ao incluir a expressão "neste momento" no comunicado.

A pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira mostrou que a projeção é de manutenção do juro básico no atual patamar de na reunião de fevereiro do Comitê de Política Monetária (Copom).

O mercado aguarda agora a divulgação da ata da reunião, na quinta-feira, em busca de mais detalhes sobre o futuro da política monetária.

Para 2015 o Focus aponta expectativa de que a Selic encerrará a 11,50 por cento, inalterado ante a pesquisa anterior.

Já a mediana das estimativas do Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, passou a ver um aperto monetário ainda maior neste ano, com expectativa de que o juro básico encerrará a 11,50 por cento, ante 11,25 por cento anteriormente.


Para 2015 a perspectiva do Top-5 foi mantida em 11,50 por cento.

Inflação resistente

Apesar da projeção de maior aperto monetário, a perspectiva para a inflação no Focus não dá sinais de arrefecimento. A mediana das projeções aponta o IPCA a 6,01 por cento neste ano, ante 6,0 por cento anteriormente, perto do teto da meta oficial do governo, que é de 4,5 por cento com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos.

Após o IPCA ter frustrado em 2013 o objetivo do governo de ver a inflação recuar ante o ano anterior, colocando mais pressão sobre o BC, o IBGE divulga na quinta-feira os dados de janeiro do IPCA-15.

Em 2015, a perspectiva para o IPCA foi elevada em 0,10 ponto percentual, a 5,60 por cento. Para a inflação nos próximos 12 meses, por sua vez, a perspectiva foi ajustada a 5,98 por cento, ante 5,99 por cento.

Em relação ao crescimento, os economistas voltaram a ver crescimento de 2,0 por cento, ante 1,99 por cento, enquanto para 2015 a expectativa de expansão subiu 0,02 ponto percentual, a 2,50 por cento.

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