Economia brasileira crescerá 3,3% em 2013, segundo analistas
O Produto Interno Bruto (PIB), que segundo as previsões fechará em 2012 com uma alta próxima a 1%, deve se recuperar ao longo de 2013
Da Redação
Publicado em 4 de janeiro de 2013 às 15h37.
São Paulo - A economia brasileira crescerá aproximadamente 3,3% em 2013 como reflexo das medidas de estímulo aprovadas pelo Executivo, o consumo das famílias e a evolução propícia de investimentos, previram nesta sexta-feira analistas do setor bancário.
O Produto Interno Bruto (PIB), que segundo as previsões fechará em 2012 com uma alta próxima a 1%, deve se recuperar ao longo de 2013, embora existam dúvidas sobre a velocidade deste processo, considerou nesta sexta-feira Ricardo Denadai, pertencente à divisão da Asset Management do Banco Santander.
Em um encontro com a imprensa, o analista precisou que o ano passado foi marcado pela incerteza e os ricos no exterior, além do "decepcionante" crescimento da economia brasileira, para qual inicialmente estava prevista uma aceleração econômica entre 3% e 3,5%.
Para Denadai, no quarto trimestre de 2012 e ao longo do presente ano, a recuperação do ritmo do crescimento do Brasil será efetivo baseado no consumo das famílias, um dos pilares da economia brasileira.
O analista afirmou também como contribuintes a essa recuperação as medidas de estímulo adotadas desde o final de 2011 e em 2012 pelo Governo brasileiro e a redução das taxas de juros por parte do Banco Central, que favorecerá os investimentos.
Este último componente da economia foi especialmente afetado em 2012 e Denadai maneja uma previsão de contração da formação bruta de capital fixo de 3 % para 2012.
No entanto, o economista disse que o investimento, essencialmente apoiado no menor custo do capital e em uma "modesta" recuperação da confiança, se acelerará a um ritmo de 4,5%, porcentagem que constitui "uma resposta, mas uma resposta ainda tímida".
Além disso, Denadaiu previu que a taxa de juros, que atualmente é de 7,25% anual, se manterá estável neste ano.
O analista explicou ainda que apesar de ser registrado um menor superávit primário- diferença entre os ingressos e as despesas do setor público sem contar o pagamento de juros de dívida - a trajetória da divída continuará caindo graças aos juros menores.
Para Denadai, a indústria brasileira, um dos principais alvos das medidas de estímulo governamentais, dispõe de todos os elementos para viver um 2013 "muito melhor".
O analista ainda previu uma revalorização dos preços de 5,8% para 2012 e 5,5% este ano.
Enquanto isso, a diretora-executiva da Asset Manegement, Luciane Ribeiro, explicou que o Brasil é a sexta maior indústria de fundos de investimento e que no ano passado, a captação líquida de fundos ficou situada em R$ 108 bilhões.
Luciane disse que os focos principais dessa captação foram o segmento multimercado e os fundos de seguridade social.
Além disso, a diretora antecipou que o banco lançará um novo fundo de investimento imobiliário, fundos totalmente investidos no exterior e finalmente um fundo de infraestruturas com debêntures incentivadas.
Para Luciane, está acontecendo uma mudança de comportamento no mercado de fundos brasileiro, que outorga maior valor ao papel do gerente e afirmou que a "educação financeira será chave".
São Paulo - A economia brasileira crescerá aproximadamente 3,3% em 2013 como reflexo das medidas de estímulo aprovadas pelo Executivo, o consumo das famílias e a evolução propícia de investimentos, previram nesta sexta-feira analistas do setor bancário.
O Produto Interno Bruto (PIB), que segundo as previsões fechará em 2012 com uma alta próxima a 1%, deve se recuperar ao longo de 2013, embora existam dúvidas sobre a velocidade deste processo, considerou nesta sexta-feira Ricardo Denadai, pertencente à divisão da Asset Management do Banco Santander.
Em um encontro com a imprensa, o analista precisou que o ano passado foi marcado pela incerteza e os ricos no exterior, além do "decepcionante" crescimento da economia brasileira, para qual inicialmente estava prevista uma aceleração econômica entre 3% e 3,5%.
Para Denadai, no quarto trimestre de 2012 e ao longo do presente ano, a recuperação do ritmo do crescimento do Brasil será efetivo baseado no consumo das famílias, um dos pilares da economia brasileira.
O analista afirmou também como contribuintes a essa recuperação as medidas de estímulo adotadas desde o final de 2011 e em 2012 pelo Governo brasileiro e a redução das taxas de juros por parte do Banco Central, que favorecerá os investimentos.
Este último componente da economia foi especialmente afetado em 2012 e Denadai maneja uma previsão de contração da formação bruta de capital fixo de 3 % para 2012.
No entanto, o economista disse que o investimento, essencialmente apoiado no menor custo do capital e em uma "modesta" recuperação da confiança, se acelerará a um ritmo de 4,5%, porcentagem que constitui "uma resposta, mas uma resposta ainda tímida".
Além disso, Denadaiu previu que a taxa de juros, que atualmente é de 7,25% anual, se manterá estável neste ano.
O analista explicou ainda que apesar de ser registrado um menor superávit primário- diferença entre os ingressos e as despesas do setor público sem contar o pagamento de juros de dívida - a trajetória da divída continuará caindo graças aos juros menores.
Para Denadai, a indústria brasileira, um dos principais alvos das medidas de estímulo governamentais, dispõe de todos os elementos para viver um 2013 "muito melhor".
O analista ainda previu uma revalorização dos preços de 5,8% para 2012 e 5,5% este ano.
Enquanto isso, a diretora-executiva da Asset Manegement, Luciane Ribeiro, explicou que o Brasil é a sexta maior indústria de fundos de investimento e que no ano passado, a captação líquida de fundos ficou situada em R$ 108 bilhões.
Luciane disse que os focos principais dessa captação foram o segmento multimercado e os fundos de seguridade social.
Além disso, a diretora antecipou que o banco lançará um novo fundo de investimento imobiliário, fundos totalmente investidos no exterior e finalmente um fundo de infraestruturas com debêntures incentivadas.
Para Luciane, está acontecendo uma mudança de comportamento no mercado de fundos brasileiro, que outorga maior valor ao papel do gerente e afirmou que a "educação financeira será chave".