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Dólar sobe 0,7% ante o real com fluxos pontuais de saída

Operadores e economistas ainda veem espaço para o dólar continuar perdendo fôlego no Brasil

"O mercado está pequeno, então, qualquer coisa que entre ou saia dá uma alavancada na cotação", disse superitendente de câmbio  (Dan Kitwood/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 11h56.

São Paulo - O dólar operava em alta em relação ao real nesta terça-feira, invertendo o movimento de queda logo no início desta sessão, diante de fluxos pontuais de saída de capital num mercado com volume bastante reduzido após a moeda norte-americana ter caído 2 por cento na véspera.

No entanto, operadores e economistas ainda buscavam entender o movimento acentuado no câmbio, já que ainda veem espaço para o dólar continuar perdendo fôlego no Brasil.

Às 11h13, o dólar operava em alta de 0,71 por cento, a 2,2400 reais na venda, sendo que na mínima a moeda chegou a 2,2075 reais. O volume estava em pouco mais de 70 milhões de dólares, de acordo com dados da BM&F.

"O mercado está pequeno, então, qualquer coisa que entre ou saia dá uma alavancada na cotação", afirmou o superitendente de câmbio da Intercam Corretora, Jaime Ferreira.

O comportamento do mercado brasileiro estava totalmente descolado do exterior. Em relação a uma cesta de moedas, o dólar recuava 0,28 por cento, sobre o peso mexicano, o recuo era de cerca de 0,30 por cento.

Na sessão anterior, a divisa norte-americana caiu 1,88 por cento em relação ao real, para 2,2243 reais, a maior queda diária em mais de um ano.

"É melhor segurar um pouco o otimismo para ver se vamos entrar numa fase com dólar mais perto de 2,20 (reais), se foi uma queda mais permanente ou foi apenas uma reação ao fluxo", acrescentou Ferreira.

Analistas e operadores do mercado financeiro vinham sustentando que o dólar estava numa tendência de alta no Brasil, podendo testar limites mais próximos de 2,30 reais. Mas com a queda de segunda-feira estimulada pelo crescimento da economia da China, apareceram avaliações de que o dólar poderia entrar numa fase de desvalorização no Brasil.

"Hoje teria espaço para apreciar o real, mas os mercados reverteram de uma forma geral e está azedando o câmbio", disse o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.

Também contribuía para a alta no mercado à vista o movimento do dólar no mercado futuro. O contrato com vencimento em agosto estava em alta de 0,85 por cento, para 2,247 reais.

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São Paulo - O dólar operava em alta em relação ao real nesta terça-feira, invertendo o movimento de queda logo no início desta sessão, diante de fluxos pontuais de saída de capital num mercado com volume bastante reduzido após a moeda norte-americana ter caído 2 por cento na véspera.

No entanto, operadores e economistas ainda buscavam entender o movimento acentuado no câmbio, já que ainda veem espaço para o dólar continuar perdendo fôlego no Brasil.

Às 11h13, o dólar operava em alta de 0,71 por cento, a 2,2400 reais na venda, sendo que na mínima a moeda chegou a 2,2075 reais. O volume estava em pouco mais de 70 milhões de dólares, de acordo com dados da BM&F.

"O mercado está pequeno, então, qualquer coisa que entre ou saia dá uma alavancada na cotação", afirmou o superitendente de câmbio da Intercam Corretora, Jaime Ferreira.

O comportamento do mercado brasileiro estava totalmente descolado do exterior. Em relação a uma cesta de moedas, o dólar recuava 0,28 por cento, sobre o peso mexicano, o recuo era de cerca de 0,30 por cento.

Na sessão anterior, a divisa norte-americana caiu 1,88 por cento em relação ao real, para 2,2243 reais, a maior queda diária em mais de um ano.

"É melhor segurar um pouco o otimismo para ver se vamos entrar numa fase com dólar mais perto de 2,20 (reais), se foi uma queda mais permanente ou foi apenas uma reação ao fluxo", acrescentou Ferreira.

Analistas e operadores do mercado financeiro vinham sustentando que o dólar estava numa tendência de alta no Brasil, podendo testar limites mais próximos de 2,30 reais. Mas com a queda de segunda-feira estimulada pelo crescimento da economia da China, apareceram avaliações de que o dólar poderia entrar numa fase de desvalorização no Brasil.

"Hoje teria espaço para apreciar o real, mas os mercados reverteram de uma forma geral e está azedando o câmbio", disse o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.

Também contribuía para a alta no mercado à vista o movimento do dólar no mercado futuro. O contrato com vencimento em agosto estava em alta de 0,85 por cento, para 2,247 reais.

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