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Dívida pública federal cresce 1,71% em fevereiro, divulga Tesouro

Para 2019, a meta no Plano Anual de Financiamento (PAF) está entre R$ 4,1 trilhões a R$ 4,3 trilhões

Dívida externa teve alta de 2,24% na mesma base de comparação, a R$ 141,9 bilhões, num mês em que o dólar subiu 2,58% frente ao real (Priscila Zambotto/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de março de 2019 às 10h35.

Última atualização em 27 de março de 2019 às 10h48.

Brasília — O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) subiu 1,71% em fevereiro, quando atingiu R$ 3,873 trilhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 27, pelo Tesouro Nacional.Em janeiro, o estoque estava em R$ 3,808 trilhões.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 29,48 bilhões em fevereiro. Já as emissões de papéis totalizaram R$ 55,14 bilhões, enquanto os resgates chegaram a R$ 18,64 bilhões, o que resultou em uma emissão líquida de R$ 36,04 bilhões.

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A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 1,69% e fechou o mês passado em R$ 3,731 trilhões.

A Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 2,24% maior, somando R$ 141,92 bilhões no segundo mês do ano.

12 meses

A parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 15,67% em janeiro para 15,57% em fevereiro, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida caiu de 4,18 anos em janeiro para 4,13 anos no mês passado.

O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 9,66% ao ano em janeiro para 9,69% ao ano em fevereiro.

Parcela prefixada

A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 30,92% em janeiro para 31,30% em fevereiro. Os papéis atrelados à Selic também aumentaram a fatia, de 36,92% para 37,01%.

Os títulos remunerados pela inflação caíram de 28,34% do estoque da DPF em janeiro, para 27,85% em fevereiro. Os papéis cambiais elevaram a participação na DPF de 3,82% em janeiro para 3,84% no mês passado.

Todos os papéis estão dentro das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF) para este ano. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos prefixados em 2019 é de 29% a 33%, enquanto os papéis remunerados pela Selic devem ficar entre 38% a 42%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 24% a 38% e, no de câmbio, de 3% a 7%.

Estrangeiros

Os estrangeiros aumentaram a participação na dívida pública brasileira em fevereiro. A fatia dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da DPMFi subiu de 11,80% em janeiro para 12,18% no mês passado, somando R$ 454,61 bilhões, segundo os dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Em janeiro, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 433,12 bilhões.

Os fundos de investimento continuaram os maiores detentores de papéis do Tesouro, com a participação passando de 27,06% em janeiro para 27,24% no mês passado. Já a fatia do grupo Previdência passou de 25,02% para 24,56%.

A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve elevação de 22,01% em janeiro para 22,10% em fevereiro. Já as seguradoras tiveram recuo na participação de 4,24% para 4,19%.

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