Economia

Desemprego na região de SP sobe a 14% em janeiro, diz Seade

A taxa de desemprego permanece "em relativa estabilidade" pelo quarto mês consecutivo. Em janeiro de 2015, a taxa estava em 9,8%


	A taxa de desemprego permanece "em relativa estabilidade" pelo quarto mês consecutivo: em janeiro de 2015, a taxa estava em 9,8%
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A taxa de desemprego permanece "em relativa estabilidade" pelo quarto mês consecutivo: em janeiro de 2015, a taxa estava em 9,8% (.)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2016 às 11h33.

São Paulo - A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) avançou levemente de 13,9% em dezembro para 14,0% em janeiro, "em movimento típico para o período", revela a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira, 24, pela Fundação Seade.

A instituição destaca que, desta forma, a taxa de desemprego permanece "em relativa estabilidade" pelo quarto mês consecutivo. Em janeiro de 2015, a taxa estava em 9,8%.

No mês passado, o total de desempregados foi estimado em 1,549 milhão de pessoas, mil a menos do que em dezembro. Esse resultado se deve ao recuo de 0,7% na População Economicamente Ativa (PEA) e à retração de 0,9% no nível de ocupação, em decorrência do corte de 82 mil postos de trabalho.

Sob a ótica setorial, o declínio do nível de ocupação decorreu da eliminação de 41 mil postos de trabalho na Indústria de Transformação (-2,7%), de 25 mil vagas na Construção (-3,6%) e de 24 mil postos no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-1,4%).

Entre dezembro e janeiro, apenas o setor de Serviços gerou empregos, no total de 19 mil vagas (+0,3%).

Renda média real

O rendimento médio real de pessoas ocupadas na RMSP subiu 2,8% em dezembro ante novembro, para R$ 1.987,00, mostrou PED. A renda média real dos assalariados cresceu 2,1% no período, para R$ 2.021,00. Em consequência, a massa de rendimentos dos ocupados teve alta de 2,7%, enquanto a dos assalariados avançou 2,9%.

Na comparação com dezembro de 2014, no entanto, foram registradas quedas nos rendimentos médios reais dos ocupados e dos assalariados, de 6,4% e 5,5%, respectivamente.

Com isso, as massas de rendimentos de ambos também recuaram: 8,1% e 8,9%, nesta ordem, sendo que o encolhimento do rendimento médio pesou mais para o movimento que a redução do nível de ocupação, destaca a Fundação Seade.

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