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Desemprego na América Latina tem maior nível em quase 16 anos

Taxa de desemprego deu um salto preliminar de 1,5 ponto percentual e a expectativa é de que suba para 8,4 por cento em 2017

OIT disse que o aumento da taxa de desemprego na AL neste ano foi um fenômeno mais generalizado (foto/Thinkstock)
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Reuters

Publicado em 14 de dezembro de 2016 às 14h30.

Lima - O desemprego na América Latina e no Caribe subiu neste ano para o nível mais alto desde o início da década passada, a 8,1 por cento, devido à contração da economia da região, principalmente no Brasil, na Argentina e na Venezuela, disse nesta quarta-feira a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A taxa de desemprego deu um salto preliminar de 1,5 ponto percentual ante os 6,6 por cento do ano passado e a expectativa é de que suba para 8,4 por cento em 2017, disse a agência em comunicado.

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"Este nível de desemprego não havia sido observado desde o início da década passada (...) nem mesmo durante a crise financeira internacional entre 2008 e 2009", disse a OIT.

O número de desempregados na região exportadora de matérias-primas cresceu neste ano para 25 milhões de pessoas, cerca de cinco milhões de desempregados a mais na comparação com 2015, completou a organização.

Para o próximo ano, o aumento projetado da taxa significa que haverá 1,3 milhão de desempregados a mais na América Latina e no Caribe, acrescentou.

A OIT disse que o aumento da taxa de desemprego neste ano foi um fenômeno mais generalizado, porque ela cresceu em 13 dos 19 países que possuem dados disponíveis.

A OIT destacou a previsão de aumento da taxa de desemprego no Brasil de 2,9 pontos percentuais, enquanto no México ela deve cair em 0,4 ponto.

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