Desempregados esperaram na fila de um escritório de emprego em Madri: a taxa de desemprego continuou subindo a níveis excepcionais na Espanha (Jasper Juinen / Getty Images/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 18h42.
Bruxelas - A taxa de desemprego na Eurozona se situou em 11,8% da população economicamente ativa em novembro, contra 11,7% em outubro, o que marca um novo recorde, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo escritório europeu de estatísticas Eurostat, enquanto Espanha e Grécia sofrem os piores índices de desocupação.
Na Eurozona, 18,82 milhões de pessoas estavam sem emprego em novembro, 113 mil a mais que em outubro e 2,015 milhões a mais que em novembro de 2011.
A taxa de desemprego continuou subindo a níveis excepcionais na Espanha, onde chegou a 26,6% da população em novembro, e na Grécia, onde registrava 26% em setembro, o último mês sobre o qual há informações.
Na Grécia, a taxa de desemprego passou de 18,9% a 26% entre setembro de 2011 e setembro de 2012. Também subiu consideravelmente no Chipre, onde passou de 9,5% a 14% entre novembro de 2011 e novembro de 2012. Durante o mesmo período, passou de 23% a 26,6% na Espanha.
Em novembro, as taxas de desemprego mais baixas foram registradas na Áustria (4,5%), Luxemburgo (5,1%), Alemanha (5,4%) e Holanda (5,6%).
Em toda a União Europeia (UE), o desemprego permaneceu estável em novembro em relação a outubro, em 10,7%. No total, 26,061 milhões de pessoas estavam desempregadas na UE em novembro, ou seja, 154 mil a mais que em outubro e 2,012 milhões a mais que um ano antes.
Comparativamente, nos Estados Unidos a taxa de desemprego era de 7,8% em dezembro. No Japão chegava a 4,1% em novembro.