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Desemprego fica em 10% em setembro

Taxa cai em relação a agosto, mas sobe na comparação com setembro de 2005

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h12.

O desemprego no Brasil mostrou uma pequena redução em setembro. A taxa de desocupados ficou em 10% no mês passadovalor  0,6 ponto percentual inferior ao registrado em agosto. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o contingente de desocupados em seis regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre) era de 2,3 milhões de pessoas, 128 000 a menos que em agosto.

"A redução de 5,3% na procura por trabalho e o aumento de 1,2% no contingente de ocupados acarretaram queda na taxa de desocupação", explica o IBGE em comunicado à imprensa. Apesar do recuo em relação ao mês passado, houve crescimento de 0,4 ponto percentual na taxa de desemprego em relação a setembro de 2005, com aumento de 7,1% na quantidade de pessoas procurando emprego, a chamada população economicamente ativa.

População ocupada

Em setembro, a população ocupada era estimada em 20,7 milhões, 1,2% a mais que em agosto e 3,1% superior à  registrada em setembro de 2005.  Do total de trabalhadores ocupados, 41,2% tinham carteira assinada e estavam empregados no setor privado, 15,2% trabalhavam sem carteira assinada no setor privado e 19% atuavam por conta própria.

Renda

O rendimento médio dos trabalhadores em setembro foi de 1.030,20 reais, 0,8% menor que o verificado em agosto. Na comparação com setembro do ano passado, no entanto, houve aumento de 2,7%.

Os trabalhadores com carteira assinada do setor privado são os que apresentam melhores salários: 1.045,20 na  média. O valor é 0,4% menor que o verificado em agosto, mas 3,8% maior que o registrado em setembro de 2005.

Os trabalhadores sem carteira assinada receberam em setembro, em média, 697,00 reais, 10,3% a mais que no ano anterior. Em relação a agosto, não houve alteração.

Já os trabalhadores autônomos tiveram rendimento médio de 816,10 reais, 2,9% superior a agosto, mas 0,9% abaixo do valor obtido em setembro de 2005.

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