Jornada Nacional de Luta por Emprego organizada pela CUT em 1998: os tempos mudaram (Ricardo Stuckert/Veja)
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2011 às 08h12.
São Paulo - A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil permaneceu em 6,0% em setembro - terceiro mês consecutivo nesse patamar. É o menor índice para o mês de setembro da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciada em 2002.
A notícia é excelente para os trabalhadores, mas gera preocupação nos diretores do Banco Central, cuja prioridade neste momento é manter o crescimento econômico sem perder de vista o combate à inflação de demanda.
A população desocupada (1,5 milhão de pessoas) ficou estável em relação a agosto deste ano e a setembro de 2010.
Já a população ocupada (22,7 milhões) apresentou estabilidade em relação a agosto e cresceu 1,7% na comparação com setembro do ano passado, informa o relatório do IBGE divulgado nesta quinta-feira.
Confira a evolução da taxa de desemprego no mês de setembro
Período | IBGE |
---|---|
Setembro - 2002 | 11,5% |
Setembro - 2003 | 13,0% |
Setembro - 2004 | 10,9% |
Setembro - 2005 | 9,7% |
Setembro - 2006 | 10,0% |
Setembro - 2007 | 9,0% |
Setembro - 2008 | 7,7% |
Setembro - 2009 | 7,7% |
Setembro - 2010 | 6,2% |
Setembro - 2011 | 6,0% |
Renda
O rendimento médio real habitual dos ocupados atingiu R$ 1.607,60, o que representa uma queda de 1,8% em relação a agosto e estabilidade frente a setembro do ano passado.
"A massa de rendimento real habitual dos ocupados, estimada em 36,7 bilhões em setembro de 2011, ficou 1,9% abaixo da registrada em agosto. Em relação a setembro de 2010 a massa cresceu 1,4%. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados cresceu 1,4% na comparação com setembro de 2010 e declinou 1,5% na análise mensal ", informa o IBGE.
A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.