Economia

Custo da construção civil cai mais de meio ponto percentual

Os dados fazem parte de pesquisa divulgada hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, realizada em parceria com a Caixa Econômica Federal


	Segundo levantamento do IBGE, o custo nacional da construção por metro quadrado fechou maio em R$ 935,2, subindo para R$ 942 em junho
 (Justin Sullivan/AFP)

Segundo levantamento do IBGE, o custo nacional da construção por metro quadrado fechou maio em R$ 935,2, subindo para R$ 942 em junho (Justin Sullivan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2015 às 15h26.

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) fechou junho com variação de 0,73%, resultado 0,53 ponto percentual inferior ao verificado em maio, que registrou 1,26%.

Os dados fazem parte de pesquisa divulgada hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em parceria com a Caixa Econômica Federal.

Com o resultado de junho, os custos da construção civil passaram a acumular alta de 3,15% no primeiro semestre do ano, enquanto a taxa acumulada dos últimos 12 meses chegou a 5,51%, comparativamente aos 12 meses anteriores. Em junho de 2014, o índice alcançou 0,59%.

Segundo levantamento do IBGE, o custo nacional da construção por metro quadrado fechou maio em R$ 935,2, subindo para R$ 942 em junho. Desse valor, R$ 507,16 foram relativos a materiais e R$ 434,84 a mão de obra.

De acordo com o IBGE, a parcela dos materiais apresentou variação de 0,42%, caindo 0,12 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,54%).

A da mão de obra registrou variação de 1,08%, ficando 1,04 pontos percentuais abaixo de maio (2,12%). Os acumulados do ano são 1,98% para materiais e 4,54% para mão de obra. Nos últimos 12 meses, os materiais subiram 3,6% e a mão de obra 8,12%.

A Região Sul registrou em junho a maior variação do país, crescendo 1,17%. Na sequência, as regiões Sudeste (0,79%), Centro-Oeste (0,64%), Norte (0,63%) e Nordeste (0,51%).

Com a pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente de acordo coletivo, o Acre foi o estado com maior variação mensal (3,79%). Também sob impacto de reajustes salariais, a seguir vieram Mato Grosso do Sul (3,37%), Santa Catarina (3,34%), Alagoas (3,11%) Espírito Santo (2,74%), Sergipe (2,53%) e Paraíba (1,73%), também sob impacto de reajustes salariais.

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