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Crescimento da produção industrial desacelera

Expansão no segundo trimestre foi de 0,8%, ante 4,6% registrado nos primeiros três meses do ano

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h15.

Após registrar crescimento de 2,6% em maio, a produção industrialbrasileira,medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),caiu 1,7%emjunho.De acordo com o IBGE, a queda registrada no mês retrasado foi generalizada, atingindo 17 dos 23 setores pesquisados. Os principais impactos negativos ocorreram na indústria de produtos petroquímicos, com recuo de 4,8%, e na indústria automobilística, com queda de 4,6% após um aumento de 7% em maio.

Apesar da queda,os númerospermanecerampositivos em 2,6%no acumulado do semestre. Para o IBGE,esseresultado refletiu "a melhora na oferta de crédito, oaumentoda renda da população eorecuo da inflação".

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Alerta

Mesmo que positivos, os números do semestre acendem um sinal de alerta. Oritmo de expansão da indústria está desacelerando. No primeiro trimestre de 2006, o crescimento foi de 4,6%. No segundo trimestre,ficou em0,8%. É possível verificar queda também na comparação com 2005, já que no segundo trimestredo ano passadoo aumento na produção industrial foi de 6,1%. "Dificilmente conseguiremos crescer os 4% previstos pelo mercado em 2006", afirma o gerente do Departamento de Pesquisas e Estdos Econômicos da Federação das Indústrias do Estados de São Paulo (Fiesp), André Rebelo. "É humilhante um país como o Brasil crescer cerca de 3,5% ao ano enquanto os outros emergentes crescem 6%, 7%", diz.

As categorias de bens duráveis e de bens de capital foram as quesofreram as maiores reduções em suas taxas de crescimento daprodução, passando de 14,9% no primeiro trimestre para 1,3% no segundo e de 9,2% para 1,3%, respectivamente.

Nos seis primeiros meses deste ano, 21ramos de atividade aumentaram a produção.Oque mais cresceu(58,4%), foiode máquinas para escritório e equipamentos de informática, impulsionada pela produção de computadores e monitores.Em segundo lugar, aparece o ramo de máquinas e material elétrico, com um crescimento de 13,8%.

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