Coutinho relata explosão por investimentos a chineses
O presidente do BNDES destacou que a expansão do mercado consumidor brasileiro fez "explodir" a demanda por investimentos em infraestrutura
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2014 às 11h54.
Brasília - Em uma apresentação para empresários chineses que acompanham a visita de Estado do presidente da China , Xi Jinping, o presidente do BNDES , Luciano Coutinho, destacou que a distribuição de renda e a expansão do mercado consumidor brasileiro nos últimos anos fez "explodir" a demanda por investimentos em infraestrutura no País.
A um dos palestrantes do Seminário Empresarial Brasil-China, realizado na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Coutinho afirmou que o Brasil aumentou suas reservas de petróleo provadas e que isso "descortinou a perspectiva de crescimento expressivo das exportações de petróleo" do País.
Ele pontuou ainda que previsões do banco de fomento apontam para investimentos no Brasil da ordem de US$ 1 trilhão no quadriênio 2014-17.
Os investimentos abarcam as áreas de indústria, infraestrutura, habitação, agricultura e serviços. Coutinho ressaltou que isso coloca as taxas de crescimento do investimento da economia brasileira em uma "base sólida", embora elas ainda precisem crescer mais.
Lembrando que o BNDES é o maior financiador de projetos de infraestrutura no País, Coutinho disse a área de mobilidade está recebendo "um volume expressivo de investimentos".
"Dado o grande programa de investimento em logística, eles crescerão firmemente neste quadriênio", destacou, argumentando que os planos abarcam ferrovias, metrôs, portos e rodovias.
"A economia brasileira detém um conjunto relevante de oportunidade em investimento e a parceria Brasil-China é de mútuo interesse para as duas economias", afirmou Coutinho.
O presidente do BNDES disse ainda que existe expectativa de serem desenvolvidas parcerias com o sistema bancário chinês. "Estaremos discutindo isso com bancos chineses, além da parceria história entre o BNDES e o Banco de Desenvolvimento da China", concluiu.