Corrupção gera perdas de até US$2 bilhões ao ano, revela FMI
No documento, Lagarde lembrou que "os subornos são apenas uma parte de todas as possíveis formas de corrupção"
Da Redação
Publicado em 11 de maio de 2016 às 20h46.
A corrupção move anualmente entre 1,5 bilhão e 2 bilhões de dólares em suborno tanto em países pobres como ricos, alertou nessa quarta-feira a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), Christine Lagarde.
As perdas com propinas representam aproximadamente 2% do PIB global, afirmou Lagarde em um ensaio que será apresentado na quinta-feira durante a Cúpula Anticorrupção convocada pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, em Londres.
No documento, Lagarde lembrou que "os subornos são apenas uma parte de todas as possíveis formas de corrupção" e seu custo total "é muito alto".
Em geral, a soma dos custos diretos e indiretos da corrupção "conduz ao baixo crescimento e a um aumento da desigualdade" e tem "um impacto corrosivo" nas sociedades, como a desconfiança nos governos e na erosão de valores sociais.
Além disso, a corrupção freia o investimento local e estrangeiro e ajuda a perpetuar a ineficiência, com consequências diretas na capacidade dos governos de aplicar recursos em áreas como educação e saúde.
Desse modo, o fenômeno "afeta desproporcionalmente aos pobres", já que essas pessoas dependem mais dos serviços do governo, disse.
Para Lagarde, o enfrentamento eficaz do fenômeno da corrupção requer uma abordagem "holística" que inclua sanções e incentivos.
"Diversos instrumentos em geral caracterizados como de natureza disciplinar podem melhorar a prestação de contas. Outros instrumentos proporcionam reforço positivo", escreveu Lagarde em seu ensaio de 13 páginas.
"O maior desafio surge quando a corrupção permeia a sociedade ao ponto de as instituições que devem aplicar a lei se verem comprometidas em sua integridade e credibilidade.
Ao analisar o papel que o setor privado pode desempenhar no combate à corrupção, Lagarde lembrou que "por cada suborno aceito por um funcionário público, um suborno é oferecido" por pessoas proveniente da iniciativa privada.
Segundo Lagarde, a corrupção carrega "enormes quantidades de imprevisibilidade" aos negócios, e por isso o setor privado deve ser um aliado para erradicar práticas corruptas.
A corrupção move anualmente entre 1,5 bilhão e 2 bilhões de dólares em suborno tanto em países pobres como ricos, alertou nessa quarta-feira a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), Christine Lagarde.
As perdas com propinas representam aproximadamente 2% do PIB global, afirmou Lagarde em um ensaio que será apresentado na quinta-feira durante a Cúpula Anticorrupção convocada pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, em Londres.
No documento, Lagarde lembrou que "os subornos são apenas uma parte de todas as possíveis formas de corrupção" e seu custo total "é muito alto".
Em geral, a soma dos custos diretos e indiretos da corrupção "conduz ao baixo crescimento e a um aumento da desigualdade" e tem "um impacto corrosivo" nas sociedades, como a desconfiança nos governos e na erosão de valores sociais.
Além disso, a corrupção freia o investimento local e estrangeiro e ajuda a perpetuar a ineficiência, com consequências diretas na capacidade dos governos de aplicar recursos em áreas como educação e saúde.
Desse modo, o fenômeno "afeta desproporcionalmente aos pobres", já que essas pessoas dependem mais dos serviços do governo, disse.
Para Lagarde, o enfrentamento eficaz do fenômeno da corrupção requer uma abordagem "holística" que inclua sanções e incentivos.
"Diversos instrumentos em geral caracterizados como de natureza disciplinar podem melhorar a prestação de contas. Outros instrumentos proporcionam reforço positivo", escreveu Lagarde em seu ensaio de 13 páginas.
"O maior desafio surge quando a corrupção permeia a sociedade ao ponto de as instituições que devem aplicar a lei se verem comprometidas em sua integridade e credibilidade.
Ao analisar o papel que o setor privado pode desempenhar no combate à corrupção, Lagarde lembrou que "por cada suborno aceito por um funcionário público, um suborno é oferecido" por pessoas proveniente da iniciativa privada.
Segundo Lagarde, a corrupção carrega "enormes quantidades de imprevisibilidade" aos negócios, e por isso o setor privado deve ser um aliado para erradicar práticas corruptas.