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Contratos de ferrovias devem prever passagem a terceiros

A capacidade que terá de ser disponibilizada a transportadores interessados em usar determinada linha férrea será definida caso a caso

PPI: o projeto, aguardado há anos pelo setor, chegou a ser incluído no Programa de Investimentos em Logística de Dilma, mas não avançou (Divulgação / GE)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de outubro de 2016 às 15h41.

São Paulo - A renovação dos contratos das ferrovias e a concessão de novos ramais para a iniciativa privada devem prever o direito de passagem de terceiros, disse o secretário de coordenação de projetos do Programa de Parcerias de Investimento (PPI), Tarcísio Freitas, salientando que essa é uma preocupação do governo.

Conforme explicou, a capacidade que terá de ser disponibilizada a transportadores interessados em usar determinada linha férrea será definida caso a caso.

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Ele também comentou que no caso de acerto da renovação da concessão, o valor da outorga poderá ser convertido na realização obras em trechos ferroviários de fora da área de concessão, nos quais há gargalo.

Essa pode ser a solução, por exemplo, para o Ferroanel paulista. O projeto, aguardado há anos pelo setor, chegou a ser incluído no Programa de Investimentos em Logística do governo Dilma Rousseff, mas não avançou.

Já para outro gargalo importante nas ferrovias que passam por São Paulo, na Baixada Santista, a solução deverá ser dada pelos próprios concessionários que operam ramais na região.

Segundo Freitas, as empresas MRS, Portofer e Rumo Logística devem criar uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) para atuar na área.

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