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Consumidores esperam inflação de 10,1% a partir de novembro

82% dos consumidores preveem uma inflação acima de 9% para os próximos 12 meses

Pessimismo: 82% dos consumidores preveem uma inflação acima de 9% para os próximos 12 meses (Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 10h13.

Rio - A mediana da inflação esperada pelos consumidores nos próximos 12 meses ficou em 10,1% em novembro, informou na manhã desta terça-feira, 24, a Fundação Getulio Vargas (FGV) , que divulgou o Indicador de Expectativas Inflacionárias dos Consumidores.

O resultado sucede três meses seguidos de estabilidade em 10,0% e representa um novo recorde histórico na série, iniciada em setembro de 2005.

"Parece que os consumidores estão formando suas expectativas olhando para a inflação atual e para a repercussão que a mídia vem dando ao aumento geral dos preços. Espera-se que a expectativa dos consumidores se mantenha neste patamar até o final do ano, com perspectiva de aumento para o início de 2016, período em que os preços administrados tendem a subir", diz o economista Pedro Costa Ferreira, pesquisador da FGV, em nota.

Segundo a instituição, em relação ao mês de novembro, 82% dos consumidores preveem uma inflação acima de 9% para os próximos 12 meses, sendo que houve um salto na proporção dos que apostam em aumento médio de preços entre 10% e 12% no período.

O levantamento da FGV mostra que essa fatia passou de 20,4% em outubro para 26,6% neste mês. Já o porcentual de consumidores que creem em inflação acima de 12% nos próximos meses atingiu a marca de 17,0%.

Por faixas de renda, a expectativa de inflação só aumentou, de 10,0% para 10,1%, entre as famílias com ganhos mensais de até R$ 2,1 mil e entre aquelas com renda entre R$ 4,8 mil e R$ 9,6 mil. Nas demais faixas, a avaliação dos consumidores permanece em 10,0%.

O Indicador de Expectativas Inflacionárias dos Consumidores é obtido com base em informações coletadas no âmbito da Sondagem do Consumidor.

Produzidos desde setembro de 2005, os dados vinham sendo divulgados de forma acessória às análises sobre a evolução da confiança do consumidor. Desde maio de 2014, as informações passaram a ser publicadas separadamente.

A Sondagem do Consumidor da FGV coleta mensalmente informações de mais de 2,1 mil brasileiros em sete das principais capitais do País. Cerca de 75% destes entrevistados respondem aos quesitos relacionados às expectativas de inflação.

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Rio - A mediana da inflação esperada pelos consumidores nos próximos 12 meses ficou em 10,1% em novembro, informou na manhã desta terça-feira, 24, a Fundação Getulio Vargas (FGV) , que divulgou o Indicador de Expectativas Inflacionárias dos Consumidores.

O resultado sucede três meses seguidos de estabilidade em 10,0% e representa um novo recorde histórico na série, iniciada em setembro de 2005.

"Parece que os consumidores estão formando suas expectativas olhando para a inflação atual e para a repercussão que a mídia vem dando ao aumento geral dos preços. Espera-se que a expectativa dos consumidores se mantenha neste patamar até o final do ano, com perspectiva de aumento para o início de 2016, período em que os preços administrados tendem a subir", diz o economista Pedro Costa Ferreira, pesquisador da FGV, em nota.

Segundo a instituição, em relação ao mês de novembro, 82% dos consumidores preveem uma inflação acima de 9% para os próximos 12 meses, sendo que houve um salto na proporção dos que apostam em aumento médio de preços entre 10% e 12% no período.

O levantamento da FGV mostra que essa fatia passou de 20,4% em outubro para 26,6% neste mês. Já o porcentual de consumidores que creem em inflação acima de 12% nos próximos meses atingiu a marca de 17,0%.

Por faixas de renda, a expectativa de inflação só aumentou, de 10,0% para 10,1%, entre as famílias com ganhos mensais de até R$ 2,1 mil e entre aquelas com renda entre R$ 4,8 mil e R$ 9,6 mil. Nas demais faixas, a avaliação dos consumidores permanece em 10,0%.

O Indicador de Expectativas Inflacionárias dos Consumidores é obtido com base em informações coletadas no âmbito da Sondagem do Consumidor.

Produzidos desde setembro de 2005, os dados vinham sendo divulgados de forma acessória às análises sobre a evolução da confiança do consumidor. Desde maio de 2014, as informações passaram a ser publicadas separadamente.

A Sondagem do Consumidor da FGV coleta mensalmente informações de mais de 2,1 mil brasileiros em sete das principais capitais do País. Cerca de 75% destes entrevistados respondem aos quesitos relacionados às expectativas de inflação.

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