Economia

Consumidores do interior de SP têm aumento na conta de luz

A revisão tarifária das distribuidoras ocorre a cada quatro anos


	Energia: o reajuste aprovado para a Luz e Força Santa Cruz é 13,36% para as residências
 (Flickr/Creative Commons/Hannah)

Energia: o reajuste aprovado para a Luz e Força Santa Cruz é 13,36% para as residências (Flickr/Creative Commons/Hannah)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2016 às 15h31.

Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou as revisões tarifárias de cinco empresas do grupo CPFL. As novas tarifas entraram em vigor hoje (22) e valem para consumidores de municípios do interior de São Paulo.

Para a Companhia Jaguari de Energia, que atende a 38 mil unidades em Jaguariúna e Pedreira, o aumento é 17,12% para as residências e 11,42% para as indústrias.

A Luz e Força Mococa cobrará 4,72% a mais dos consumidores residenciais e 20,29% das indústrias. A distribuidora leva energia a 45 mil usuários de Mococa e de três municípios de Minas Gerais.

Os 56 mil consumidores atendidos pela Leste Paulista pagarão aumento de 14,53% na tarifa residencial e de 10,27% na tarifa industrial. As cidades atendidas são: São José do Rio Pardo, São Sebastião da Grama, Divinolândia; Casa Branca, Itobi, Tapiratiba e Caconde.

O reajuste aprovado para a Luz e Força Santa Cruz é 13,36% para as residências. Para as indústrias, a Aneel reduziu as tarifas em 4,13%. A empresa chega a 204 mil consumidores em 24 cidades do interior de São Paulo e três do Paraná.

A Sul Paulista de Energia aumentará a conta em 17,03% dos consumidores residenciais e 6,33% dos indústriais. A companhia atende a 82 mil unidades consumidoras nos municípios de Itapetininga, São Miguel Arcanjo, Guareí, Sarapuí e Alambari.

A revisão tarifária das distribuidoras ocorre a cada quatro anos e, segundo a Aneel, serve para reposicionar as tarifas cobradas dos consumidores após analisar os custos e os investimentos para a prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica.

Na revisão são estabelecidos também os limites dos indicadores de interrupção de fornecimento de energia para o período de 2017 a 2020.

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