Economia

Construção fecha 4.646 vagas no País em maio

Os piores números no Sudeste foram registrados em São Paulo (-0,72%) e no Rio de Janeiro (-0,64%)

Demissões: o número de empregados na área caiu 0,19% na comparação com abril (Justin Sullivan/AFP)

Demissões: o número de empregados na área caiu 0,19% na comparação com abril (Justin Sullivan/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de julho de 2017 às 14h43.

Última atualização em 14 de julho de 2017 às 14h45.

São Paulo - A indústria da construção civil fechou 4.646 postos de trabalho no País em maio, o que representa o 32º mês consecutivo de demissões no setor. Com isso, o número de empregados na área caiu 0,19% na comparação com abril. Já nos últimos 12 meses, a baixa foi de 12,07%.

Os dados fazem parte de pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 14, pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).

Em maio, o número de pessoas empregadas no setor chegou a 2,4 milhões. Em outubro de 2014, primeiro mês da série ininterrupta de demissões, havia 3,5 milhões de empregados na área.

"Se há algum descolamento da economia real da crise política, isso ainda não chegou à indústria da construção como um todo", comentou o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, em nota distribuída à imprensa.

No mês de maio, houve redução dos postos de trabalho nas regiões Sudeste (-0,42%), Nordeste (-0,25%) e Sul (-0,08%), enquanto as demais regiões tiveram crescimento: Norte (0,69%) e Centro-Oeste (0,61%).

Os piores números no Sudeste foram registrados em São Paulo (-0,72%) e no Rio de Janeiro (-0,64%).

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