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Conheça o criador do móvel moderno no Brasil

Homenageado do IV Premio Casa Claudia Design de Interiores, o designer Sergio Rodrigues se mostrou genial na concepção da mobília brasileira

Designer Sérgio Rodrigues: Sérgio desenvolveu um estilo próprio, de formas robustas e acolhedoras, que valoriza nosso modo de viver e os materiais nacionais (Reprodução/YouTube)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2014 às 12h02.

São Paulo - Sergio Rodrigues é um clássico. Ele está para o design de móveis assim como Oscar Niemeyer está para a arquitetura e Lucio Costa para o urbanismo, afrma o jornalista e escritor Zuenir Ventura. Sergio Rodrigues é um homem bom. Nunca o ouvi falar mal de alguém, diz Nedina Lopes Souza, cozinheira da família desde 1984. Na trajetória de 86 anos de vida, o arquiteto carioca conquistou admiradores profssionais com a mesma facilidade com que fez amizades duradouras.

Sergio guarda seu lado criança, o que o leva a topar todos os desafos e estar sempre desarmado para o outro, considera o arquiteto Jorge Hue, amigo de sete décadas. Primeiro designer brasileiro reconhecido internacionalmente – ficou famoso quando a poltrona Mole (1957), confundida aqui como cama de gatos, venceu o Concurso Internacional do Móvel, em Cantù, Itália, em 1961 –, ele ajudou a mudar o jeito de mobiliar as casas do país. Sempre busquei trazer brasilidade para meus projetos de interiores, avalia.

Ao criar mobília, tanto para as residências de traço moderno quanto para os palácios de Brasília, desenvolveu um estilo próprio, de formas robustas e acolhedoras, que valoriza nosso modo de viver e os materiais nacionais: madeira, couro e palha.

Expert em ergonomia e marcenaria, Sergio não demonstrou o mesmo talento para administrar os negócios e acabou perdendo a loja e a fábrica de móveis, a Oca e a Taba, das quais esteve à frente de 1955 a 1968. Ficou longos anos sem produzir mobília em escala até encontrar uma empresária disposta a encarar essa empreitada.

Em 2000, Gisele [Schwartsburd, dona da LinBrasil] vendeu um apartamento para reeditar minhas peças, conta. Deu tão certo, que a poltrona Diz (2001) é hoje o modelo mais vendido da coleção. Feliz de Sergio, que pôde ver, em pouco tempo, outra de suas criações virar um clássico do nosso design.

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São Paulo - Sergio Rodrigues é um clássico. Ele está para o design de móveis assim como Oscar Niemeyer está para a arquitetura e Lucio Costa para o urbanismo, afrma o jornalista e escritor Zuenir Ventura. Sergio Rodrigues é um homem bom. Nunca o ouvi falar mal de alguém, diz Nedina Lopes Souza, cozinheira da família desde 1984. Na trajetória de 86 anos de vida, o arquiteto carioca conquistou admiradores profssionais com a mesma facilidade com que fez amizades duradouras.

Sergio guarda seu lado criança, o que o leva a topar todos os desafos e estar sempre desarmado para o outro, considera o arquiteto Jorge Hue, amigo de sete décadas. Primeiro designer brasileiro reconhecido internacionalmente – ficou famoso quando a poltrona Mole (1957), confundida aqui como cama de gatos, venceu o Concurso Internacional do Móvel, em Cantù, Itália, em 1961 –, ele ajudou a mudar o jeito de mobiliar as casas do país. Sempre busquei trazer brasilidade para meus projetos de interiores, avalia.

Ao criar mobília, tanto para as residências de traço moderno quanto para os palácios de Brasília, desenvolveu um estilo próprio, de formas robustas e acolhedoras, que valoriza nosso modo de viver e os materiais nacionais: madeira, couro e palha.

Expert em ergonomia e marcenaria, Sergio não demonstrou o mesmo talento para administrar os negócios e acabou perdendo a loja e a fábrica de móveis, a Oca e a Taba, das quais esteve à frente de 1955 a 1968. Ficou longos anos sem produzir mobília em escala até encontrar uma empresária disposta a encarar essa empreitada.

Em 2000, Gisele [Schwartsburd, dona da LinBrasil] vendeu um apartamento para reeditar minhas peças, conta. Deu tão certo, que a poltrona Diz (2001) é hoje o modelo mais vendido da coleção. Feliz de Sergio, que pôde ver, em pouco tempo, outra de suas criações virar um clássico do nosso design.

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