Economia

Confiança dos consumidores americanos mantém-se estável

Os consumidores americanos mantiveram sua confiança na economia praticamente inalterada em abril e maio, conforme o instituto de pesquisa privado Conference Board. Em maio, o índice de confiança foi de 93,2, ligeiramente acima dos 93 de abril. A pesquisa adota 1985 como ano-base. A confiança no presente ficou em 90,3, ante 90,4 no mês passado. […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h19.

Os consumidores americanos mantiveram sua confiança na economia praticamente inalterada em abril e maio, conforme o instituto de pesquisa privado Conference Board. Em maio, o índice de confiança foi de 93,2, ligeiramente acima dos 93 de abril. A pesquisa adota 1985 como ano-base. A confiança no presente ficou em 90,3, ante 90,4 no mês passado. Já as expectativas para os próximos seis meses subiram de 94,8 para 95,2.

O estudo baseia-se em entrevistas com 5 mil famílias e foi encerrado em 18 de maio. Segundo o diretor do instituto, Lynn Franco, os recentes resultados foram favorecidos pela forte geração de empregos na economia americana em março e abril. Com isso, os consumidores tornaram-se mais otimistas em relação ao presente e ao futuro próximo. A elevação do número de contratações compensa, conforme Franco, os últimos reajustes dos combustíveis e as crescentes tensões no Oriente Médio.

Em maio, 22,3% dos entrevistados afirmaram que as condições econômicas melhoraram, ante 21,7% no mês passado. O percentual de famílias pesquisadas que acreditam que a situação piorou foi, em maio, o mesmo (21,7%) que em abril. O total dos que declararam que há maior geração de empregos subiu de 15,6% para 16,6%, enquanto 30,6% afirmam que está mais difícil encontrar uma colocação nos Estados Unidos. No mês passado, 28% dos entrevistados deram a mesma resposta.

Quanto ao futuro, 22,9% acreditam que a situação econômica estará melhor em seis meses, acima dos 20,8% de abril, mas o cenário piorará para 10,1% dos entrevistados. Em abril, pensavam assim 9,3% das famílias. Os empregos ficarão mais fáceis de se encontrar, nos próximos seis meses, para 19,2%, enquanto 17,2% acham que as vagas diminuirão. No mês passado, os números foram, respectivamente, 18,3% e 17,7%.

Apesar do otimismo, o Conference Board registrou que os consumidores não esperam aumento de renda. Os que acreditam que sua renda crescerá caíram de 17,4%, em abril, para 16,8% em maio.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Mercado de trabalho permanece aquecido e eleva desafios à frente

Caged: Brasil criou 232 mil vagas de trabalho em agosto

Pacote de auxílio econômico para companhias aéreas será de R$ 6 bi

Governo autoriza uso de aposentadoria complementar como garantia de empréstimo habitacional