Economia

Confiança do empresário da indústria cai 0,7 ponto em maio

Segundo o pesquisador da FGV Aloisio Campelo Jr., o resultado mostra um empresariado ligeiramente pessimista em relação aos próximos meses

Indústria: a confiança caiu em dez dos 19 segmentos industriais pesquisados pela FGV. (Monty Rakusen/Getty Images)

Indústria: a confiança caiu em dez dos 19 segmentos industriais pesquisados pela FGV. (Monty Rakusen/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de maio de 2019 às 10h15.

O Índice de Confiança da Indústria, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 0,7 ponto de abril para maio. Com a queda, o indicador passou para 97,2 pontos, em uma escala de zero a 200.

A confiança caiu em dez dos 19 segmentos industriais pesquisados pela FGV. A queda foi puxada pelo recuo de 1,5 ponto do Índice de Expectativas, que mede a confiança dos empresários no futuro: passou para 95,9 pontos. A principal influência veio da perspectiva de contratações do setor nos próximos três meses, que diminuiu 3,6 pontos.

Já o Índice da Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no momento presente, permaneceu estável em 98,5 pontos. Houve queda de 2,9 pontos do indicador do nível de estoques, mas as outras duas variáveis cresceram, o que levou à estabilidade do Índice da Situação Atual.

Segundo o pesquisador da FGV Aloisio Campelo Jr., o resultado mostra um empresariado ligeiramente pessimista em relação aos próximos meses. Quanto à situação atual, há, para Campelo Jr., sinais dúbios. "Após meses andando de lado, o nível de utilização da capacidade voltou a subir, mas houve, em paralelo, acúmulo de estoques indesejados", disse.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) subiu 0,8 ponto percentual entre abril e maio, retornando para 75,3%, o mesmo patamar de novembro de 2018.

Acompanhe tudo sobre:FGV - Fundação Getúlio VargasIndústriaNível de confiança

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor