Economia

Confiança do consumidor no Brasil mantém recuperação em junho, diz FGV

Os ganhos observados nas últimas duas leituras representam recuperação de apenas 44% em relação às perdas de março e abril

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 9,0 pontos em junho, para 71,1 pontos (Amanda Perobelli/Reuters)

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 9,0 pontos em junho, para 71,1 pontos (Amanda Perobelli/Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de junho de 2020 às 08h45.

Última atualização em 24 de junho de 2020 às 16h16.

A confiança do consumidor no Brasil mostrou recuperação pelo segundo mês consecutivo em junho devido à melhora das expectativas sobre o curto prazo, disse a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, mas a alta recente não recompõe nem a metade das perdas de março e abril.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 9,0 pontos em junho, para 71,1 pontos. Os ganhos observados nas últimas duas leituras representam recuperação de apenas 44% em relação às perdas de março e abril, disse a FGV.

"Houve nova redução do pessimismo em relação ao futuro próximo e, desta vez, também uma discreta diminuição da insatisfação com a situação corrente", disse em nota Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das sondagens da FGV.

"As expectativas em relação à economia parecem influenciadas por uma esperança de que a flexibilização das medidas de isolamento social leve a uma melhora das condições do mercado de trabalho", acrescentou, mas ressaltando que ainda é muito cedo para ver uma melhora consistente do consumo das famílias.

O Índice de Situação Atual (ISA), que mostra a percepção dos consumidores sobre o cenário presente, subiu 5,6 pontos em junho, para 70,6 pontos, interrompendo uma sequência de três meses seguidos de queda.

Já o Índice de Expectativas (IE) saltou 11,1 pontos, para 72,8 pontos, recuperando 47% das perdas registradas entre março e abril.

O indicador que mede a satisfação dos consumidores com a situação atual da economia aumentou 1,3 ponto em junho, para 73,2 pontos, enquanto o índice que mede a satisfação com a situação financeira familiar atual subiu 9,7 pontos, para 68,5 pontos.

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