Exame Logo

Confiança do consumidor interrompe quedas e fica estável

Índice de Confiança do Consumidor ficou estável em 113,9 pontos em abril, mas permaneceu no menor nível desde março de 2010

Consumidora escolhe máquina de lavar em loja: de acordo com a FGV, a piora nas avaliações sobre o presente foi compensada por uma melhora das expectativas (REUTERS/Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2013 às 09h00.

São Paulo - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas interrompeu uma sequência de seis quedas seguidas ao manter-se estável em 113,9 pontos em abril, mas permaneceu no menor nível desde março de 2010 (111,6 pontos), informou a FGV nesta quarta-feira.

Em março, o índice havia recuado 2 por cento na comparação com fevereiro.

De acordo com a FGV, a piora nas avaliações sobre o presente foi compensada por uma melhora das expectativas em relação aos meses seguintes.

O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,3 por cento, passando de 124,5 pontos em março para 121,6 pontos em abril. Já o Índice de Expectativas avançou 1,5 por cento, de 108,0 para 109,6 pontos no período.

"A combinação de resultados mostra que o consumidor está insatisfeito com a situação geral da economia e incerto em relação às perspectivas de melhora ao longo dos próximos meses", avaliou a FGV.

O indicador de satisfação com a situação econômica local recuou 6,7 por cento em abril, ao passar de 90,8 para 84,7 pontos, o menor nível desde setembro de 2009 (81,0).

A proporção de consumidores avaliando a situação como boa diminuiu de 19,9 para 17,4 por cento, enquanto a dos que a consideram ruim aumentou de 29,1 para 32,7 por cento.

Em relação aos próximos meses, os consumidores tornaram-se um pouco mais otimistas, mas não o suficiente para influenciar uma alta nas compras de bens duráveis.

A parcela de consumidores projetando melhora da situação financeira das famílias aumentou de 39 para 41,3 por cento, enquanto a dos que preveem piora diminuiu de 5,1 para 4,3 por cento.

A inflação em alta já chegou a afetar as vendas no varejo brasileiro, que em fevereiro caíram 0,4 por cento ante janeiro e 0,2 por cento sobre o mesmo mês do ano passado, abaladas pela demanda menor diante dos preços em alta.

Como o consumo das famílias vinha evitando uma performance ainda pior da economia brasileira, esse resultado acendeu um alerta sobre a frágil recuperação da atividade econômica.

Em abril, a inflação brasileira acelerou o ritmo, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subindo 0,51 por cento e batendo no teto da meta do governo em 12 meses.

Veja também

São Paulo - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas interrompeu uma sequência de seis quedas seguidas ao manter-se estável em 113,9 pontos em abril, mas permaneceu no menor nível desde março de 2010 (111,6 pontos), informou a FGV nesta quarta-feira.

Em março, o índice havia recuado 2 por cento na comparação com fevereiro.

De acordo com a FGV, a piora nas avaliações sobre o presente foi compensada por uma melhora das expectativas em relação aos meses seguintes.

O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,3 por cento, passando de 124,5 pontos em março para 121,6 pontos em abril. Já o Índice de Expectativas avançou 1,5 por cento, de 108,0 para 109,6 pontos no período.

"A combinação de resultados mostra que o consumidor está insatisfeito com a situação geral da economia e incerto em relação às perspectivas de melhora ao longo dos próximos meses", avaliou a FGV.

O indicador de satisfação com a situação econômica local recuou 6,7 por cento em abril, ao passar de 90,8 para 84,7 pontos, o menor nível desde setembro de 2009 (81,0).

A proporção de consumidores avaliando a situação como boa diminuiu de 19,9 para 17,4 por cento, enquanto a dos que a consideram ruim aumentou de 29,1 para 32,7 por cento.

Em relação aos próximos meses, os consumidores tornaram-se um pouco mais otimistas, mas não o suficiente para influenciar uma alta nas compras de bens duráveis.

A parcela de consumidores projetando melhora da situação financeira das famílias aumentou de 39 para 41,3 por cento, enquanto a dos que preveem piora diminuiu de 5,1 para 4,3 por cento.

A inflação em alta já chegou a afetar as vendas no varejo brasileiro, que em fevereiro caíram 0,4 por cento ante janeiro e 0,2 por cento sobre o mesmo mês do ano passado, abaladas pela demanda menor diante dos preços em alta.

Como o consumo das famílias vinha evitando uma performance ainda pior da economia brasileira, esse resultado acendeu um alerta sobre a frágil recuperação da atividade econômica.

Em abril, a inflação brasileira acelerou o ritmo, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subindo 0,51 por cento e batendo no teto da meta do governo em 12 meses.

Acompanhe tudo sobre:Confiançaeconomia-brasileiraEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasNível de confiança

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame