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Competição global

Nelson Oscar Carone, gerente do centro de serviços outsourcing da IBM, tem forte sotaque. Executivo de uma multinacional, imagina-se que sua sonoridade seja herança do uso regular do inglês. Nada disso. Carone tem, como ele mesmo diz, "sotaque caipira". Passou a infância em Piracicaba e pertence à primeira geração de profissionais da área de tecnologia […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h37.

Nelson Oscar Carone, gerente do centro de serviços outsourcing da IBM, tem forte sotaque. Executivo de uma multinacional, imagina-se que sua sonoridade seja herança do uso regular do inglês. Nada disso. Carone tem, como ele mesmo diz, "sotaque caipira". Passou a infância em Piracicaba e pertence à primeira geração de profissionais da área de tecnologia criados na região de Campinas. Formado na Unicamp, entrou na IBM em 1976 como estagiário. Carone vibra quando fala de IBM Américas, o projeto que centralizou em Hortolândia, município vizinho a Campinas, todas as operações administrativas da IBM no continente. "Isso é a globalização a nosso favor", diz. Baseada no conceito de que o mundo é um só, a IBM abriu uma concorrência internacional para definir seu centro de operações. Tentar atrair investimentos internacionais para a região está se tornando rotina para a companhia. A IBM fica dentro do Tech Town, um condomínio de empresas de alta tecnologia. É condômina e sócia no empreendimento, junto com a construtora InPar. Pemstar, C-MAC e Solectron são algumas empresas que se instalaram no local. Elas foram atraídas por um pacote de argumentos que inclui localização privilegiada, espaço para crescer e incentivos fiscais -- entre eles parte do retorno do ICMS. Outro trunfo são as escolas técnicas e a Unicamp. "A região de Campinas soube conquistar espaço na competição global por empresas de tecnologia", diz Sérgio Souza, gerente de imóveis e construções da IBM.

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