Como está a economia dos melhores países para ser imigrante
Confira os principais indicadores dos países apontados pelo índice MIPEX
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2013 às 06h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h43.
São Paulo – O índice MIPEX, produzido em parceira entre o British Council e a organização europeia para políticas de imigração Migration Policy Group, elabora um ranking dos melhores países para ser imigrante. O estudo avalia países europeus, o Canadá, os Estados Unidos, o Japão e a Austrália. Mas para definir a lista, o ranking traz muito mais aspectos sociais e leis de imigração do que considerações sobre a condição econômica e indicadores de cada país. Para mostrar como andam as contas dos melhores países para ser imigrante, Exame.com buscou os principais dados econômicos dos Top 10 nos Bancos Centrais, escritórios de estatísticas regionais e FMI (Fundo Monetário Internacional). Confira os números nas próximas páginas.
Após um ano de crescimento de 4% no PIB, a estimativa é de que a economia da Suécia tenha registrado expansão de 1,2% em 2012. Convertendo os valores do PIB em um ranking por poder de compra mundial, a Suécia teria a 35ª economia do mundo. O desemprego no país gira em torno dos 7%. Já a inflação ficou abaixo de 1% em 2012, segundo estimativas, e pode registrar alta de 0,4% neste ano, de acordo com dados do próprio Banco Central do país.
Esse é um dos países no centro da crise. Segundo dados preliminares, o PIB português caiu 3,2% em 2012, queda superior a de 2011, que foi de 1,6%. Para 2013, o FMI espera mais uma queda na economia, de 1%. Já para a inflação, a projeção é de que tenha ocorrido uma alta de 2,8% em 2012, menor do que a esperada para este ano, de 0,7%. O dado mais preocupante no país, porém, é o do desemprego, que já supera 16%.
Segundo dados preliminares, a economia da Finlândia contraiu 1,2% em 2012, dado ainda sujeito a revisões. Para 2013, o FMI espera um crescimento de 1,3% na economia. O escritório de estatísticas também informou que o desemprego terminou em 6,9% em dezembro.
O PIB do país ainda não foi divulgado, mas a expectativa do FMI é de que tenha registrado uma alta de 3,3% em 2012. Para 2013, a projeção é de crescimento de 3%. Sobre desemprego, segundo a divulgação de janeiro, a taxa está em 5,4%.
Segundo dados preliminares, o PIB holandês contraiu 0,9% em 2012. A expectativa do FMI era de uma contração de 0,5%. Para 2013, a projeção é de expansão de 0,4% na economia. Já o desemprego terminou o último mês de 2012 em 5,8%, segundo o Eurostat, escritório de estatísticas da União Europeia.
Na Bélgica, o desempenho da economia ainda não foi divulgado, mas a expectativa do FMI é de que o PIB não tenha ficado estável sobre 2011, quando cresceu 1,8%. Já o desemprego terminou o último mês de 2012 em 7,5%, segundo o Eurostat, escritório de estatísticas da União Europeia.
O PIB da Noruega cresceu 3,2% em 2012, bem próximo do que o FMI estimava, de 3,1%. Para 2013, a expectativa do fundo é de uma expansão mais modesta na economia, de 2,4%. Já o desemprego está bem abaixo do registrado em países da Europa no olho da crise e terminou 2012 em 3,6%.
A Espanha está no centro da crise. Com altos índices de desemprego (superando os 20%), o PIB se arrasta. Em 2012, a economia espanhola contraiu 1,4%, após ter crescido 0,4% em 2011. Apesar da crise já ter atingido a população, os preços continuam em alta. Com um aumento do principal imposto nacional, o IVA, os preços ao consumidor na Espanha atingiram seus níveis mais elevados no fim de 2012.
O PIB dos Estados Unidos cresceu 2,2% em 2012, de acordo com a segunda revisão do dado. Em 2011, a economia americana tinha crescido 1,8%. No quarto trimestre, o crescimento foi de apenas 0,1%, taxa mais lenta desde o primeiro trimestre de 2011. Os sinais de recuperação econômica vêm pouco a pouco. A renda pessoal, por exemplo, aumentou 3,5% em 2012 nos Estados Unidos. Embora mostre uma alta, é menor do que a de 2011, quando subiu 5,1%.
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