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Comitê do FMI avança em debate sobre alívio de dívida, mas reunião termina sem comunicado

De acordo com a nota, o grupo reforçou apoio à atuação do FMI e do Banco Mundial para acelerar o programa de alívio de dívida do G20

O comitê ainda citou a necessidade de concluir a reestruturação para países como Zâmbia, Gana e Etiópia. (Yuri Gripas/Reuters)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 14 de abril de 2023 às 15h48.

O Comitê Monetário e Financeiro Internacional (IMFC), grupo consultivo ligado ao Fundo Monetário Internacional (FMI), avançou nas discussões sobre reestruturação de dívida para os países de baixa renda, informou a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, em coletiva de imprensa após encontro no âmbito das Reuniões de Primavera, em Washington D.C.

Os 24 membros do grupo consultivo, que incluem representantes de Brasil, Estados Unidos e Rússia, não firmaram consenso por um comunicado conjunto sobre a conferência. No entanto, o IMFC divulgou uma declaração assinada pela ministra da Economia da Espanha, Nadia Calviño, que exerce a presidência do comitê.

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De acordo com a nota, o grupo reforçou apoio à atuação do FMI e do Banco Mundial para acelerar o programa de alívio de dívida do G20. "Dado o aumento das vulnerabilidades nos países de renda média, é fundamental que a comunidade internacional encontre maneiras de promover uma coordenação mais forte entre os credores para a reestruturação da dívida", defende.

O IMFC também elogiou o estabelecimento de um novo fórum de discussões sobre o tema, a chamada Mesa Redonda de Dívida Soberana Global (GSDR, na sigla em inglês). O comitê ainda citou a necessidade de concluir a reestruturação para países como Zâmbia, Gana e Etiópia.

A declaração ressalta ainda que o cenário econômico global enfrenta "elevadas incertezas", ainda que a atividade mundial tenha demonstrando alguma resiliência. "Neste contexto global incerto, políticas decisivas, bem calibradas e ágeis adaptadas às circunstâncias específicas de cada país são essenciais para consolidar uma recuperação sustentável, salvaguardar a estabilidade macroeconômica e financeira global, apoiar os vulneráveis e fortalecer a resiliência", destaca.

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