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Com ofensiva de Trump, países asiáticos buscam apoio entre si

ÀS SETE - Nesta 2ª feira, o ministro de Relações Exteriores da Coreia do Norte vai à Rússia para conversar com o ministro Sergey Lavrov

Reunião: esta é a maior integração entre os principais países do leste asiático, principalmente China e Rússia, frente ao aumento de sanções que americanas (Sputnik/Konstantin Zavrazhin/Kremlin via Reuters/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2018 às 06h28.

Última atualização em 9 de abril de 2018 às 07h26.

O ministro de Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, chega nesta segunda-feira à Rússia , onde se encontra com o ministro russo Sergey Lavrov.

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Segundo divulgou a chancelaria russa, os dois devem discutir os prospectos relações bilaterais entre os dois países, as pressões regionais e globais na Coreia do Norte e sobre como resolver as tensões na península coreana.

A reunião acontece em meio à maior integração entre os principais países do leste asiático, principalmente China e Rússia, frente ao aumento de sanções que americanas.

Na última semana, os Estados Unidos anunciaram a possibilidade de impor novas tarifas à China no valor de 100 bilhões de dólares, depois de já terem anunciado o aumento para importações de aço e outros 50 bilhões em sobretaxas.

Na Rússia, os Estados Unidos impuseram sanções a 24 empresários e oligarcas, na última semana. Em contrapartida, o ministro de Relações Exteriores da China afirmou que a relação entre chineses e russos é a “melhor que os dois países já tiveram”.

No final de março, o mandatário norte-coreano, Kim Jong-un, já havia feito uma visita para a China — viagem que permaneceu em segredo até sua chegada a Pequim, onde esteve com o presidente chinês Xi Jinping.

Uma tradicional aliada da Coreia do Norte, a China foi a primeira parada de uma série de encontros internacionais para Kim e seu governo.

Muitos analistas já esperavam uma aproximação da Rússia, e de Vladimir Putin, antes do encontro entre Kim e Trump em maio, que deve acontecer na península coreana e tocar no ponto da desnuclearização da Coreia do Norte.

Segundo reportagens publicadas na imprensa norte-americana, a Casa Branca já se organiza nos bastidores para a reunião entre Kim e Trump. O risco de Trump é que o encontro aconteça quando todas as demais peças já estiverem posicionadas no tabuleiro.

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