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CNI vê maior produtividade em 64% das indústrias do país

A produtividade aumentou mais nas empresas de grande porte, segundo a pesquisa

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 11h53.

Brasília - A produtividade aumentou em 64% das indústrias de transformação e extrativa brasileiras. Apesar disso, apenas 7% das empresas acreditam que são mais produtivas que suas concorrentes estrangeiras.

Os dados constam da Sondagem Especial Produtividade, divulgada neta quarta-feira, 04, pela Confederação Nacional da Indústria ( CNI ). A pesquisa mostra a percepção dos empresários sobre a produtividade nos últimos cinco anos.

Quando perguntadas de que forma sua produtividade evoluiu nos últimos cinco anos, 10% das empresas responderam que cresceu muito, 54% afirmaram que cresceu; 14% disseram que ficou inalterada; 14% sinalizaram que caiu; 2% marcaram a opção caiu muito e 7% não responderam.

A produtividade aumentou mais nas empresas de grande porte. Segundo a pesquisa, em 69% das grandes indústrias , a produtividade cresceu muito ou cresceu nos últimos cinco anos. No segmento das pequenas empresas, esse porcentual cai para 59%.

Entre os setores, o destaque positivo em crescimento de produtividade ficou por conta de Derivados de Petróleo - 88% das empresas responderam que sua produtividade cresceu ou cresceu muito no período. Em seguida, destacam-se o farmacêutico (78%), alimentos (70%) e extração de minerais não metálicos (76%).

Em sentido contrário, os setores que apresentaram a queda da sua produtividade são: madeira (26%), têxtil (25%), vestuário (23%), calçados (23%) e veículos automotores (23%).


Comparativo

A pesquisa também mostra que, ao se compararem com suas concorrentes nacionais, 2% das empresas entendem que são muito mais produtivas, 19% se avaliam como mais produtivas, 46% acreditam que estão em condição similar, 12% que são menos e 1% que são muito menos produtivas e 21% não responderam.

Com relação às concorrentes estrangeiras, no entanto, cerca de 19% das empresas se classificam como pelo menos tão produtivas quanto as estrangeiras. Entre aquelas que responderam de forma positiva, 6% entendem que são mais produtivas e 1% é muito mais produtiva.

Por outro lado, 20% sinalizaram que se consideram menos produtivas e 8% responderam que são muito menos produtivas que suas concorrentes estrangeiras.

Qualificação

Com relação aos fatores do processo produtivo ou à logística das empresas industriais, a qualidade da mão de obra foi apontada como principal obstáculo ao aumento da produtividade. Em seguida, foram considerados também como prejudiciais à produtividade a infraestrutura de transporte, a qualidade dos serviços de telecomunicações e o fornecimento de energia.

Entre os itens que mais impulsionaram a produtividade as empresas apontaram o método de gestão, e a qualidade e a atualização tecnológica dos equipamentos.

A Sondagem foi feita entre os dias 1º e 11 de outubro, com 2.002 empresas.

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Brasília - A produtividade aumentou em 64% das indústrias de transformação e extrativa brasileiras. Apesar disso, apenas 7% das empresas acreditam que são mais produtivas que suas concorrentes estrangeiras.

Os dados constam da Sondagem Especial Produtividade, divulgada neta quarta-feira, 04, pela Confederação Nacional da Indústria ( CNI ). A pesquisa mostra a percepção dos empresários sobre a produtividade nos últimos cinco anos.

Quando perguntadas de que forma sua produtividade evoluiu nos últimos cinco anos, 10% das empresas responderam que cresceu muito, 54% afirmaram que cresceu; 14% disseram que ficou inalterada; 14% sinalizaram que caiu; 2% marcaram a opção caiu muito e 7% não responderam.

A produtividade aumentou mais nas empresas de grande porte. Segundo a pesquisa, em 69% das grandes indústrias , a produtividade cresceu muito ou cresceu nos últimos cinco anos. No segmento das pequenas empresas, esse porcentual cai para 59%.

Entre os setores, o destaque positivo em crescimento de produtividade ficou por conta de Derivados de Petróleo - 88% das empresas responderam que sua produtividade cresceu ou cresceu muito no período. Em seguida, destacam-se o farmacêutico (78%), alimentos (70%) e extração de minerais não metálicos (76%).

Em sentido contrário, os setores que apresentaram a queda da sua produtividade são: madeira (26%), têxtil (25%), vestuário (23%), calçados (23%) e veículos automotores (23%).


Comparativo

A pesquisa também mostra que, ao se compararem com suas concorrentes nacionais, 2% das empresas entendem que são muito mais produtivas, 19% se avaliam como mais produtivas, 46% acreditam que estão em condição similar, 12% que são menos e 1% que são muito menos produtivas e 21% não responderam.

Com relação às concorrentes estrangeiras, no entanto, cerca de 19% das empresas se classificam como pelo menos tão produtivas quanto as estrangeiras. Entre aquelas que responderam de forma positiva, 6% entendem que são mais produtivas e 1% é muito mais produtiva.

Por outro lado, 20% sinalizaram que se consideram menos produtivas e 8% responderam que são muito menos produtivas que suas concorrentes estrangeiras.

Qualificação

Com relação aos fatores do processo produtivo ou à logística das empresas industriais, a qualidade da mão de obra foi apontada como principal obstáculo ao aumento da produtividade. Em seguida, foram considerados também como prejudiciais à produtividade a infraestrutura de transporte, a qualidade dos serviços de telecomunicações e o fornecimento de energia.

Entre os itens que mais impulsionaram a produtividade as empresas apontaram o método de gestão, e a qualidade e a atualização tecnológica dos equipamentos.

A Sondagem foi feita entre os dias 1º e 11 de outubro, com 2.002 empresas.

Acompanhe tudo sobre:CNI – Confederação Nacional da Indústriagestao-de-negociosprodutividade-no-trabalho

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