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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h18.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), e divulgado na semana passada, voltou ao mesmo patamar registrado em julho de 2001, auge da crise energética. O ICE de julho de 2002 ficou em 48,5 pontos, queda de 17,7% em relação à última sondagem, realizada em abril de 2002.
Segundo a CNI, índice abaixo de 50 pontos significa que os executivos da indústria não estão confiantes em relação à situação econômica e pode sugerir uma leve redução da atividade industrial.
O estudo foi feito em 19 estados e tem como objetivo coletar as informações sobre a evolução da atividade da indústria de transformação do país.
Nesta quinta-feira, a confederação detalhou o estudo, em indicadores setoriais e resultados regionais, e revelou que a carga tributária, por exemplo, é apontada como a mais prejudicial para os negócios por grandes e pequenos e médios empresários, com 59% e 65%, respectivamente. Para os grandes, em segundo lugar, vem a falta de demanda, com 42%. Enquanto para os pequenos e médios, a competição acirrada é a segunda preocupação, com 46%.
A redução do indicador foi determinada tanto pela deterioração da situação atual, quanto das expectativas para os próximos seis meses. O indicador de situação atual (que demonstra a confiança no cenário atual em relação aos últimos seis meses) caiu de 47,9 para 37,9 pontos, queda de 20,9%.
O indicador de expectativa também sofreu forte redução, de 16,6%, embora permaneça acima da linha dos 50 pontos.
Leia ao lado os estudos completos sobre o índice de confiaça do consumidor.