Economia

CMSE reduz risco de falta de energia no Sudeste

O risco se afastou do limite tolerado pelo Conselho Nacional Política Energética (CNPE), que é de 5%


	Lâmpada: risco de déficit de energia na região Sudeste/Centro-Oeste em 2015 baixou para 4,2%
 (Cayusa/Photopin)

Lâmpada: risco de déficit de energia na região Sudeste/Centro-Oeste em 2015 baixou para 4,2% (Cayusa/Photopin)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 17h38.

Brasília - O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) reduziu nesta quarta-feira, 3, de 5% para 4,2% o risco de déficit de energia na região Sudeste/Centro-Oeste em 2015.

Com isso, o risco se afastou do limite tolerado pelo Conselho Nacional Política Energética (CNPE), que é de 5%.

Na região Nordeste, o risco de falta de eletricidade caiu de 0,7% para 0,3%.

Nos dois casos, o Ministério de Minas e Energia considera o período entre 2015 e 2018. Para 2014, tanto o risco da região Sudeste/Centro-Oeste como o da região Nordeste continuam em zero.

De acordo com nota divulgada pelo Ministério de Minas e Energia, as chuvas continuaram abaixo do volume normal na maioria das regiões em novembro.

No Sudeste/Centro-Oeste, as chuvas atingiram 68% da média histórica; no Nordeste, 40%; no Sul, 92%; e no Norte, 76%.

"O fenômeno El Niño, atualmente com intensidade fraca a moderada, permanecerá em desenvolvimento nos próximos meses, possibilitando a ocorrência de precipitação na Região Sul com valores normais ou superiores à média histórica", diz a nota.

O comitê destacou que "o parque de geração termelétrico significativo" do qual o País dispõe vem sendo utilizado para complementar o parque hidrelétrico.

O CMSE voltou a admitir que ações conjunturais específicas podem ser necessárias, cabendo ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) adotar medidas adicionais para a preservação dos estoques dos principais reservatórios das usinas hidrelétricas.

"Com base nas análises efetuadas, observa-se que as condições de suprimento de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) mantiveram-se estáveis, como previsto, em relação ao mês anterior", encerra o comunicado.

De acordo com o CMSE, o sistema brasileiro conta com uma sobra estrutural de 6.600 MW médios para atender à demanda estimada, já considerando a entrada em operação de novas usinas nos próximos meses.

De acordo com o comitê, em 2014 já foram adicionados 6.494 MW médios ao sistema, superando o total de 6.000 MW médios previstos para este ano.

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