Exame Logo

Clima econômico no Brasil sobe 8 pontos no trimestre até outubro

Segundo a FGV, o clima econômico da América Latina caminhou em sentido contrário ao da média mundial

Real: entre julho e outubro, o ICE Mundial avançou cinco pontos (Marcos Santos/USP Imagens)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de novembro de 2016 às 11h18.

Rio - O Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina recuou cinco pontos, passando de 79 pontos para 74 pontos entre julho e outubro de 2016, segundo levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) em parceria com o instituto alemão Ifo. No Brasil, o ICE caiu 8 pontos, de 90 para 82 pontos, na mesma base de comparação.

Segundo a FGV, o clima econômico da América Latina caminhou em sentido contrário ao da média mundial: entre julho e outubro, o ICE Mundial avançou cinco pontos, retornando ao patamar de abril passado (100 pontos).

Veja também

"A melhora do ICE Mundial está associada aos resultados dos países desenvolvidos, com destaque para Estados Unidos, o bloco da União Europeia e o Japão, todos com clima econômico favorável", informou a FGV, em comunicado oficial.

Já no grupo dos BRICS, todos os países registraram melhora do clima econômico, mas permanecem na zona de avaliação desfavorável. A exceção é a Índia, que está em zona favorável (131 pontos).

"Logo, a Sondagem aponta uma recuperação, ainda que lenta, da economia mundial, liderada pelos países desenvolvidos", traz o comunicado da FGV.

Realizada em outubro, a pesquisa trouxe dessa vez uma questão relativa às eleições nos Estados Unidos. Aos entrevistados foi questionado sobre o possível impacto da vitória de Donald Trump ou de Hillary Clinton.

A percepção foi que, no caso de Trump ganhar, o impacto no mundo seria negativo (-43%) e, na América Latina, o efeito seria ainda pior (-62%). Se Hillary Clinton fosse eleita, o impacto seria positivo: 5,9% e 29%, respectivamente.

A FGV destacou que o clima econômico do Brasil melhorou pelo quarto trimestre consecutivo, por conta da alta no indicador das expectativas, já que, desde julho de 2015, o indicador da situação atual está no nível mais baixo da avaliação da Sondagem (20 pontos).

"Continua, portanto, a espera por resultados que se traduzam na melhora efetiva das condições econômicas", informou a FGV. Além do Brasil, em outubro o clima econômico melhorou na Argentina, Chile, Equador, Peru, Uruguai e Venezuela.

Acompanhe tudo sobre:América Latinaeconomia-brasileiraFGV - Fundação Getúlio VargasIndicadores econômicos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame