Chuva favorece canaviais, apesar de prejudicar colheita
Moagem de cana-de-açúcar no centro-sul do Brasil na primeira quinzena de junho foi prejudicada pelas chuvas, assim como ocorreu na quinzena anterior
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2013 às 14h05.
São Paulo - A indústria sucroalcooleira do centro-sul acompanhará de perto o efeito da chuva sobre a safra na região, mas considera que, apesar dos prejuízos para a colheita, o clima úmido atual favorece o desenvolvimento dos canaviais, disse a presidente da associação que reúne o setor.
"A chuva tem impactos positivos também. Ela impede que você faça a colheita hoje, mas se tem um desenvolvimento melhor das plantas ao longo da safra. O que pode acontecer, é mudar o momento da colheita... Isso tudo depende do acompanhamento", disse a presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Única), Elizabeth Farina, em conferência após a abertura do Ethanol Summit, em São Paulo.
A moagem de cana-de-açúcar no centro-sul do Brasil na primeira quinzena de junho foi prejudicada pelas chuvas, assim como ocorreu na quinzena anterior.
Ela reafirmou que o cenário atual reforça a estimativa da Unica de que o setor venha a ter um ano mais "alcooleiro", ou seja, com mais cana sendo destinada à produção de etanol do que de açúcar.
A executiva ressaltou que o setor trabalha com um cenário de crescimento da demanda por etanol, o que exigirá investimentos na ampliação de capacidade, mas ponderou que as empresas com problemas financeiros enfrentam dificuldades para ter acesso a recursos como os do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Ela estimou que cerca de 30 por cento das usinas do setor podem não ter acesso aos recursos do BNDES por conta das dificuldades financeiras enfrentadas pelo setor desde 2008, ano da crise financeira.
Farina lembrou que, desde 2008, foram fechadas cerca de 40 usinas, resultando na perda da capacidade de moer 46 milhões de toneladas. Mas observou que, no mesmo período, a Unica contabilizou que foram adicionadas cerca de 120 milhões de toneladas. A executiva não especificou se o acréscimo era oriundo de novas usinas ou projetos de expansão.
Para ela, o setor precisa sim de regras mais claras sobre a formação de preços dos combustíveis, o que acabaria estimulando mais investimentos no setor. Ela defendeu ainda uma reivindicação do setor de taxação do combustível fóssil como forma de estimular o biocombustível.
São Paulo - A indústria sucroalcooleira do centro-sul acompanhará de perto o efeito da chuva sobre a safra na região, mas considera que, apesar dos prejuízos para a colheita, o clima úmido atual favorece o desenvolvimento dos canaviais, disse a presidente da associação que reúne o setor.
"A chuva tem impactos positivos também. Ela impede que você faça a colheita hoje, mas se tem um desenvolvimento melhor das plantas ao longo da safra. O que pode acontecer, é mudar o momento da colheita... Isso tudo depende do acompanhamento", disse a presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Única), Elizabeth Farina, em conferência após a abertura do Ethanol Summit, em São Paulo.
A moagem de cana-de-açúcar no centro-sul do Brasil na primeira quinzena de junho foi prejudicada pelas chuvas, assim como ocorreu na quinzena anterior.
Ela reafirmou que o cenário atual reforça a estimativa da Unica de que o setor venha a ter um ano mais "alcooleiro", ou seja, com mais cana sendo destinada à produção de etanol do que de açúcar.
A executiva ressaltou que o setor trabalha com um cenário de crescimento da demanda por etanol, o que exigirá investimentos na ampliação de capacidade, mas ponderou que as empresas com problemas financeiros enfrentam dificuldades para ter acesso a recursos como os do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Ela estimou que cerca de 30 por cento das usinas do setor podem não ter acesso aos recursos do BNDES por conta das dificuldades financeiras enfrentadas pelo setor desde 2008, ano da crise financeira.
Farina lembrou que, desde 2008, foram fechadas cerca de 40 usinas, resultando na perda da capacidade de moer 46 milhões de toneladas. Mas observou que, no mesmo período, a Unica contabilizou que foram adicionadas cerca de 120 milhões de toneladas. A executiva não especificou se o acréscimo era oriundo de novas usinas ou projetos de expansão.
Para ela, o setor precisa sim de regras mais claras sobre a formação de preços dos combustíveis, o que acabaria estimulando mais investimentos no setor. Ela defendeu ainda uma reivindicação do setor de taxação do combustível fóssil como forma de estimular o biocombustível.