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China inaugura a era da 'Economia de baixa altitude' com explosão de novos negócios em 2024

A nova economia impulsionada pelo uso de aeronaves de baixa altitude avança com apoio político e tecnológico

Drones: A China impulsiona a economia de baixa altitude com novos modelos de negócios em 2024 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg/Bloomberg)
China2Brazil

Agência

Publicado em 11 de outubro de 2024 às 10h39.

Última atualização em 11 de outubro de 2024 às 15h04.

Usar drones para entregar encomendas, pegar um “voo” para se deslocar entre cidades e fazer turismo de helicóptero. Em 2024, a “economia de baixa altitude” da China está pronta para decolar, impulsionada pela liderança política e pelo desenvolvimento tecnológico. Segundo o aplicativo Tianyancha, o país já possui mais de 69.000 empresas relacionadas a esse setor, com mais de 9.000 novas empresas registradas em 2023, representando um aumento de 38% em relação ao ano anterior. Desde o início de 2024, mais de 6.200 novas empresas já foram registradas.

O que é a economia de baixa altitude?

A economia de baixa altitude refere-se a uma forma econômica abrangente impulsionada por aeronaves civis tripuladas e não tripuladas operando em altitudes de até 1.000 metros. Dependendo das características e necessidades de diferentes regiões, esse limite pode se estender a até 3.000 metros.
No mercado de capitais, o conceito já é popular. Desde o início de 2024, ações de empresas como Zhejiang Wanfeng Auto Wheel, Nanjing LES Information Technology e CITIC Offshore Helicopter acumulam ganhos superiores a 100%. Ao todo, 70 empresas da A-share foram incluídas no índice de economia de baixa altitude.

Um novo motor de crescimento econômico

Embora 2024 seja considerado o “ano inicial da economia de baixa altitude” pela indústria, a iniciativa já vinha sendo preparada. Em 2021, o “Plano de Rede Nacional de Transporte Integrado e Tridimensional” incluiu pela primeira vez a economia de baixa altitude no planejamento de desenvolvimento nacional.
Este crescimento acelerado foi impulsionado pela Conferência Econômica Central da China, que, em dezembro de 2023, reconheceu a economia de baixa altitude como uma indústria estratégica emergente. Já em 2024, ela foi oficialmente escrita como um “novo motor de crescimento” no relatório do governo.

Desafios e oportunidades

Atualmente, 29 províncias e grandes cidades, como Pequim, Guangzhou, Shenzhen e Hangzhou, estão competindo para se tornarem polos da economia de baixa altitude. Pequim, por exemplo, planeja ultrapassar 5.000 empresas no setor nos próximos três anos, com um impacto econômico de RMB 100 bilhões.
Guangdong tem planos de se tornar um polo líder mundial nesse setor, com uma economia de mais de RMB 300 bilhões até 2026. Outras cidades, como Xangai, já estão investindo na implementação de redes de baixa altitude baseadas em 5G-A.

O vice-diretor da Administração de Aviação Civil da China, Han Jun, afirmou que a economia de baixa altitude tem uma longa cadeia industrial, envolvendo desde a pesquisa e desenvolvimento de aeronaves até a infraestrutura de voo e serviços de suporte.

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Com apoio político e crescente atenção tecnológica, a economia de baixa altitude deve abrir um mercado industrial bilionário nos próximos anos.

Fonte: caijing.com.cn

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