Pequim - A China começou no domingo a produzir energia elétrica em sua maior represa no Tibete, uma obra polêmica por seu impacto ambiental, que afeta Índia e Bangladesh.
O início das operações da primeira unidade hidrelétrica desta represa construída sobre o rio Yarlung Zangbo, como os chineses chamam o Brahmaputra, foi anunciado pela agência estatal Xinhua.
A obra custou 9,6 bilhões de iuanes (1,26 bilhão de euros) e deve ser concluída em 2015. O local terá capacidade de produção de 510 megawatts.
"Esta central hidrelétrica resolverá os problemas de falta de energia elétrica do Tibete, em particular durante o inverno", afirmou um diretor da empresa de eletricidade tibetana, segundo a Xinhua.
A represa fica a 3.300 metros de altura sobre o curso superior do Brahmaputra, no Tibete, região onde nascem vários dos rios mais importantes da Ásia.
A Índia manifestou preocupação com a obra, já que o Brahmaputra integra no golfo de Bengala e com Bangladesh um dos deltas mais férteis de uma das regiões mais populosas do planeta.
Com suas necessidades energéticas, os países ao pé da cordilheira do Himalaia - em particular China e Índia, duas grandes economias emergentes - realizam importantes projetos de represas hidrelétricas, que provocam tensões com os países vizinhos afetados pelas obras.
O aquecimento global e suas consequências sobre as geleiras do Himalaia aumentam ainda mais a preocupação.
São Paulo - O
Brasil é o 53º país com o sistema de
energia elétrica mais
sustentável do mundo, segundo levantamento feito pelo Conselho Mundial de Energia (WEC, na sigla em inglês). Em sua edição 2012, o
Índice de Sustentabilidade Energética avaliou o desempenho de 90 países em três quesitos - segurança energética, equidade no acesso à luz e redução do impacto ambiental. O desafio é ter um sistema elétrico confiável, de alta qualidade e baixo custo econômico e ambiental. O estudo sugere que o Brasil deve explorar melhor as possibilidades apresentadas pela biomassa, incluindo a cana de açúcar e as reservas do pré-sal. "Ambos irão impactar a segurança energética do país positivamente e mudar o papel do Brasil no mercado global de energia",diz o texto, destacando em seguida a necessidade de se avaliar melhor os efeitos sobre o meio ambiente e aumentar a eficiência energética.
2. Suécia 2 /17(Wikimedia Commons)
A Suécia é o país com o sistema elétrico mais sustentável. Para manter o título, no entanto, o país precisa tornar o seu transporte mais "limpo" e menos dependente de combustíveis fósseis, diz o relatório.
Ranking geral | 1º |
Segurança energética | 2º |
Equidade no acesso a energia | 16º |
Redução do impacto ambiental | 2º |
3. Suíça 3 /17(GettyImages)
Segundo colocado no ranking, a Suíça estuda abrir mão de construir novas usinas nucleares,fonte que hoje representa mais de 40% da matriz energética do país.
Ranking geral | 2º |
Segurança energética | 12º |
Equidade no acesso a energia | 4º |
Redução do impacto ambiental | 10º |
4. Canadá 4 /17(Wikimedia Commons)
Terceiro colocado no ranking geral, o Canadá é o país líder em segurança energética. Sua matriz se divide em: hidroeletricidade (60%), usinas térmoelétricas (23%), nuclear (15) e outras fontes renováveis (2%).
Ranking geral | 3º |
Segurança energética | 1º |
Equidade no acesso a energia | 2º |
Redução do impacto ambiental | 12º |
5. Noruega 5 /17(Wikimedia Commons)
Bem posicionada em todas os quesitos analisados, a Noruega se destaca pela redução do impacto ambiental da geração de eletricidade. Sua matriz é dominada pela hidroeletricidade (95%).
Ranking geral | 4º |
Segurança energética | 9º |
Equidade no acesso a energia | 10º |
Redução do impacto ambiental | 5º |
6. Finlândia 6 /17(Wikimedia Commons)
Quinto colocado no ranking, a Finlândia tem 41% de sua energia vinda de usinas termelétricas. Apesar disso, o país vem aumento os impostos sobre os combustíveis fósseis, a fim de tornar as fontes renováveis mais competitivas.
Ranking geral | 5º |
Segurança energética | 13º |
Equidade no acesso a energia | 14º |
Redução do impacto ambiental | 6º |
7. Nova Zelândia 7 /17(Paul Ellis/AFP)
A Nova Zelândia está bem posicionada no índice graças ao aumento no uso de fontes de energia renováveis e redução da emissões de CO2, diz o relatório.
Ranking geral | 6º |
Segurança energética | 16º |
Equidade no acesso a energia | 13º |
Redução do impacto ambiental | 8º |
8. Dinamarca 8 /17(SXC.Hu)
Sétimo colocado do ranking, a Dinamarca mira alto: até 2020, quer que aproximadamente 50% do consumo de electricidade seja suprido por energia eólica.
Ranking geral | 7º |
Segurança energética | 3º |
Equidade no acesso a energia | 28º |
Redução do impacto ambiental | 25º |
9. Japão 9 /17(Wikimedia Commons)
Oitavo país mais bem colocado no ranking, o Japão tem sua matriz energética coposta na maior parte por termelétricas (63%) e nuclear (27%). Mas, após o terremoto e tsunami que causaram o acidente na usina nuclear de Fukushima, o Plano de Energia do país está sob revisão
Ranking geral | 8º |
Segurança energética | 7º |
Equidade no acesso a energia | 9º |
Redução do impacto ambiental | 24º |
10. França 10 /17(Wikimedia Commons)
A França é o nono país com o sistema mais sustentável. O país tem nas usinas nucleares sua maior fonte de eletricidade (76%).
Ranking geral | 9º |
Segurança energética | 29º |
Equidade no acesso a energia | 8º |
Redução do impacto ambiental | 4º |
11. Áustria 11 /17(Getty Images)
O ponto fraco da Áustria é a segurança energética, com uma proporção relativamente baixa de produção em relação a oferta total de energia.
Ranking geral | 10º |
Segurança energética | 39º |
Equidade no acesso a energia | 7º |
Redução do impacto ambiental | 11º |
12. Alemanha 12 /17(Getty Images)
Apesar da boa colocação em segurança e acesso, a Alemanha tem desempenho ruim na redução do impacto ambiental. O país tem altas emissões de CO2 provenientes da produção de electricidade.
Ranking geral | 11º |
Segurança energética | 11º |
Equidade no acesso a energia | 11º |
Redução do impacto ambiental | 41º |
13. Estados Unidos 13 /17(Getty Images)
Os Estados Unidos lideram o ranking quando o assunto é equidade social no acesso à eletricidade.
Ranking geral | 12º |
Segurança energética | 27º |
Equidade no acesso a energia | 1º |
Redução do impacto ambiental | 31º |
14. Bélgica 14 /17(Wikimedia Commons)
Quem aparece na décima terceira posição é a Bélgica, que tem sua matriz energética dominada por fontes nucleares (51%) e termelétricas (41%).
Ranking geral | 13º |
Segurança energética | 31º |
Equidade no acesso a energia | 12º |
Redução do impacto ambiental | 15º |
15. Holanda 15 /17(Getty Images)
A Holanda é o décimo quarto país mais sustentável em energia, segundo o levantamento. Seu desempenho no quesito ambiental vem melhorando nos úlitmos anos, apoiado por uma diminuição das emissões de CO2.
Ranking geral | 14º |
Segurança energética | 34º |
Equidade no acesso a energia | 20º |
Redução do impacto ambiental | 20º |
16. Reino Unido 16 /17(Getty Images)
A geração de energia no Reino Unido ainda tem um impacto ambiental alto, uma vez que 77% da matriz é composta por termelétricas.
Ranking geral | 15º |
Segurança energética | 37º |
Equidade no acesso a energia | 6º |
Redução do impacto ambiental | 35º |
17. Peugeot Onyx 17 /17(Divulgação)