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Chile suspende alerta por contaminação de carne brasileira

O Instituto de Saúde Pública realizou exames na carne que apontaram "ausência de lesões por hidatidose, cisticercose, helmintos e agentes protozoários"

Carnes: o Brasil é o segundo fornecedor de carne do Chile, com 37.000 toneladas anuais (Joe Raedl/AFP)
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AFP

Publicado em 16 de novembro de 2016 às 22h02.

O Ministério da Saúde do Chile suspendeu após seis dias o alerta de segurança alimentar nacional que proibiu o consumo de dois lotes de carne brasileira, depois que a análise sobre o produto descartou a presença de parasitas.

O Instituto de Saúde Pública (ISP) realizou exames na carne contaminada que apontaram "ausência de lesões por hidatidose, cisticercose, helmintos e agentes protozoários", levando à suspensão do alerta, informou o Ministério da Saúde em comunicado publicado em seu site.

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As análises realizadas na carne exportada pela empresa Minerva Foods - a segunda maior produtora do Brasil - indicaram que apresentava modificações em suas propriedades em relação a sabor, textura, cheiro e cor própria da carne, motivo pelo qual "não era apta para o consumo da população".

O alerta foi emitido na quinta-feira passada, quando umconsumidor descobriu esferas ou glóbulos similares a gordura, de distintos tamanhos, de cor amarela ou salmão alheias à carne que adquiriu em um supermercado do porto de Valparaíso, no litoral central chileno.

"Estimou-se que a presença dessas lesões poderia ser uma reação inflamatória, produto de práticas erradas na vacinação contra a febre aftosa", afirmou o relatório do Ministério da Saúde.

A Minerva negou que a carne estivesse contaminada com parasitas, e disse que seu consumo não era um risco para os compradores chilenos.

O Brasil é o segundo fornecedor de carne do Chile, com 37.000 toneladas anuais, atrás do Paraguai, com 39.000 toneladas, segundo dados do governo chileno.

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