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Chefe do BC cipriota vê pouca razão para fuga de capital

O presidente do BC, que é também membro do Conselho de Governança do Banco Central Europeu, disse que não sabe por quanto tempo os controles ficarão em vigor

Panicos Demetriades: o presidente do BC cipriota rejeita a preocupação de que haverá uma fuga de depósitos quando os controles forem suspensos (REUTERS/Yorgos Karahalis)
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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2013 às 07h40.

Londres - O presidente do banco central do Chipre , Panicos Demetriades, disse ao Financial Times em uma entrevista publicada na terça-feira que vê pouca razão para que os depositantes tirem o seu dinheiro para fora do país quando os controles de capitais forem suspensos.

Demetriades, que é também membro do Conselho de Governança do Banco Central Europeu, disse que não sabe por quanto tempo os controles ficarão em vigor.

Eles foram implementados depois que um acordo de resgate do Chipre com parceiros da zona do euro exigiu que depositantes não segurados em dois dos maiores bancos do país tomassem perdas em seus depósitos.

"Eu realmente não posso dizer se serão sete ou 14 dias antes do final dos controles de capitais", disse ao jornal, acrescentando que estes teriam de ser suspensos gradualmente.

O presidente do BC cipriota rejeita a preocupação de que haverá uma fuga de depósitos quando os controles forem suspensos. "Uma vez que as pessoas perceberem o quão bem capitalizados os bancos estão, há pouca razão para fuga de depósitos."

Ele também disse que o Banco de Chipre, o maior banco da ilha, que deverá herdar os ativos saudáveis do Banco Popular, também conhecido como Laiki, vai se tornar "um dos melhores capitalizados do mundo", devido ao acordo de resgate.

No fim de semana, o banco central anunciou que os grandes depositantes no Banco do Chipre perderão cerca de 40% de seu dinheiro, enquanto uma quantidade adicional de pouco mais de 20% seria congelada até a conclusão do plano de reestruturação.

Demetriades disse ao FT que os fundos na última categoria devem ser mantidos como um amortecedor, mas ele "não espera" que esse amortecedor seja necessário. As informações são da Dow Jones.

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Eles foram implementados depois que um acordo de resgate do Chipre com parceiros da zona do euro exigiu que depositantes não segurados em dois dos maiores bancos do país tomassem perdas em seus depósitos.

"Eu realmente não posso dizer se serão sete ou 14 dias antes do final dos controles de capitais", disse ao jornal, acrescentando que estes teriam de ser suspensos gradualmente.

O presidente do BC cipriota rejeita a preocupação de que haverá uma fuga de depósitos quando os controles forem suspensos. "Uma vez que as pessoas perceberem o quão bem capitalizados os bancos estão, há pouca razão para fuga de depósitos."

Ele também disse que o Banco de Chipre, o maior banco da ilha, que deverá herdar os ativos saudáveis do Banco Popular, também conhecido como Laiki, vai se tornar "um dos melhores capitalizados do mundo", devido ao acordo de resgate.

No fim de semana, o banco central anunciou que os grandes depositantes no Banco do Chipre perderão cerca de 40% de seu dinheiro, enquanto uma quantidade adicional de pouco mais de 20% seria congelada até a conclusão do plano de reestruturação.

Demetriades disse ao FT que os fundos na última categoria devem ser mantidos como um amortecedor, mas ele "não espera" que esse amortecedor seja necessário. As informações são da Dow Jones.

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