Capital de curto prazo derruba dólar e prejudica exportações

A cotação do dólar voltou a cair abaixo dos 3,00 reais nesta segunda-feira, reafirmando a tendência de valorização da moeda brasileira. O fortalecimento do real reflete o aumento de captações de empresas nacionais no exterior e a credibilidade do novo governo junto ao mercado internacional, mas, segundo relatório da consultoria Global Invest, não representa o fortalecimento do Real, nem da economia nacional. A queda do dólar vem se baseando em um fluxo de capitais de curto prazo, que se apressa em sair do país ao primeiro sinal de crise , diz o relatório.

Na avaliação dos analistas da Global Invest, a queda do dólar já pode ser classificada como excessiva , pois além de ser sustentada por um fluxo de capitais inseguro, tende a afetar as exportações, uma das fontes de entrada de divisas que contribui para o crescimento da economia local. É inegável que a queda do dólar tem efeitos positivos sobre a inflação e a dívida pública , diz o texto da consultoria. Mas vale lembrar que o Brasil continua a ser um país emergente e dependente de capital externo. Oscilando na casa dos 3,00 reais, o dólar de hoje (deflacionado pelos preços do atacada) equivale a uma cotação de 2,30 reais patamar que compromete os embarques e tende a reduzir as exportações a partir do segundo semestre, diz a Global Invest.

A cotação do dólar voltou a cair abaixo dos 3,00 reais nesta segunda-feira, reafirmando a tendência de valorização da moeda brasileira. O fortalecimento do real reflete o aumento de captações de empresas nacionais no exterior e a credibilidade do novo governo junto ao mercado internacional, mas, segundo relatório da consultoria Global Invest, não representa o fortalecimento do Real, nem da economia nacional. A queda do dólar vem se baseando em um fluxo de capitais de curto prazo, que se apressa em sair do país ao primeiro sinal de crise , diz o relatório.

Na avaliação dos analistas da Global Invest, a queda do dólar já pode ser classificada como excessiva , pois além de ser sustentada por um fluxo de capitais inseguro, tende a afetar as exportações, uma das fontes de entrada de divisas que contribui para o crescimento da economia local. É inegável que a queda do dólar tem efeitos positivos sobre a inflação e a dívida pública , diz o texto da consultoria. Mas vale lembrar que o Brasil continua a ser um país emergente e dependente de capital externo. Oscilando na casa dos 3,00 reais, o dólar de hoje (deflacionado pelos preços do atacada) equivale a uma cotação de 2,30 reais patamar que compromete os embarques e tende a reduzir as exportações a partir do segundo semestre, diz a Global Invest.