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Cai a inadimplência em contas fixas em setembro

Resultado no Rio de Janeiro é o melhor do período desde o início da pesquisa em 2000

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h55.

A inadimplência nas contas fixas caiu para 21,6% em setembro deste ano no Rio de Janeiro, segundo o Perfil Econômico do Consumidor (PEC), divulgado nesta terça-feira (31/10). A pesquisa, realizada pelo Instituto Fecomércio do Rio de Janeiro, mostra que um percentual maior de famílias cariocas está pagando em dia as contas fixas - como luz, água, telefone e aluguel - em relação a setembro de 2005 quando esse percentual chegou 25,3%. O resultado é o mais baixo do mês desde o início da série, em 2000, e a menor de 2006.

Dos inadimplentes, 56,6% tinham dívidas em telefonia fixa e 36% em energia elétrica. É também alto e estável o percentual de famílias que está pagando algum tipo de financiamento. A variação foi de 48,1% em 2005 para 47,9% em 2006. As parcelas em atraso chegam a 17,6%. Os itens mais financiados em setembro foram os artigos eletrônicos (24,3%), seguidos dos veículos (15,2%).

A maior parte dos entrevistados (31,5%) disse que deixaria de consumir algo para pagar as dívidas e ao longo dos últimos seis anos tem caído o número de pesquisados que pensa em não pagar conta ou prestação como opção para resolver a falta de dinheiro, de 27% em 2000 para 10,5% em 2006.

O PEC de setembro mostra também que aumentou de 27,1% para 30,7% o percentual de consumidores com folga no orçamento em relação a 2005. Nas famílias com orçamento equilibrado, a situação se manteve praticamente estável nos últimos 12 meses, variando positivamente 0,2%. Quanto ao dinheiro que sobrou, 39,1% das famílias preferiram guardá-lo para uma eventualidade. Em segundo lugar ficou a opção de guardar para consumir no futuro, com 21,9%, seguida de gastar com lazer, escolhida por 21,7% dos pesquisados.

A pretensão de consumo subiu de 37% em setembro de 2005 para 44,5% em 2006. É o segundo maior patamar da série para o mês. Dentre os itens almejados para a compra, os artigos eletrônicos ficam em primeiro (33,6%) e os eletrodomésticos em segundo (19%).

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