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Café arábica dispara para maior valor em 1 ano

Operadores e analistas diziam que é necessário mais chuvas no Brasil, onde os cafezais foram atingidos pela seca e calor intenso

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 12h46.

Londres - Os contratos futuros de café arábica negociados na bolsa de Nova York subiam quase 6 por cento nesta terça-feira, atingindo o maior valor em um ano, com operadores e analistas dizendo que é necessário mais chuvas no Brasil, onde os cafezais foram atingidos pela seca e calor intenso.

Chuvas nos últimos dias não teriam sido suficientes para aliviar o estresse hídrico de um verão atipicamente seco.

O contrato maio do arábica era negociado a 1,4860 dólar por libra-peso por volta das 12h15 (horário de Brasília), tendo atingido mais cedo 1,5665 dólar, seu nível mais alto desde janeiro de 2013.

"Nós definitivamente tivemos alguns danos irreversíveis. Ainda é muito cedo para ver exatamente quanto, essa é a questão fundamental neste momento", disse Kona Haque, chefe de pesquisa de commodities agrícolas do Macquarie Bank.

Haque disse que as condições de tempo seco em dezembro e janeiro foram sem precedentes, o que torna difícil avaliar os danos em potencial.

"Neste momento, o mercado está, obviamente, negociando clima no Brasil." O país é o maior produtor e exportador global de café.

Na semana passada, os especuladores passaram a ter posições compradas líquidas de café arábica negociado na bolsa de Nova York (ICE Futures) pela primeira vez em mais de dois anos, com a commodity subindo por conta da seca no Brasil.

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Chuvas nos últimos dias não teriam sido suficientes para aliviar o estresse hídrico de um verão atipicamente seco.

O contrato maio do arábica era negociado a 1,4860 dólar por libra-peso por volta das 12h15 (horário de Brasília), tendo atingido mais cedo 1,5665 dólar, seu nível mais alto desde janeiro de 2013.

"Nós definitivamente tivemos alguns danos irreversíveis. Ainda é muito cedo para ver exatamente quanto, essa é a questão fundamental neste momento", disse Kona Haque, chefe de pesquisa de commodities agrícolas do Macquarie Bank.

Haque disse que as condições de tempo seco em dezembro e janeiro foram sem precedentes, o que torna difícil avaliar os danos em potencial.

"Neste momento, o mercado está, obviamente, negociando clima no Brasil." O país é o maior produtor e exportador global de café.

Na semana passada, os especuladores passaram a ter posições compradas líquidas de café arábica negociado na bolsa de Nova York (ICE Futures) pela primeira vez em mais de dois anos, com a commodity subindo por conta da seca no Brasil.

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