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Cade investiga denúncia de cartel na produção de sal marinho

De acordo com o Cade, as empresas investigadas respondem por mais de 80% da produção de sal no país

Saleiro: há cerca de um ano, Cade cumpriu nove mandados de busca e apreensão na sede de sindicatos e empresas que supostamente estariam envolvidas no cartel do sal marinho (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 14h01.

Brasília – A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou processo administrativo, após denúncias de atuação de um cartel na produção e beneficiamento de sal marinho.

De acordo com o Cade, as empresas investigadas respondem por mais de 80% da produção de sal no país.

Em nota divulgada hoje (26), o Cade informa que as investigações foram motivadas por matérias veiculadas na mídia, nas quais representantes do setor fizeram comentários sobre acertos de preço e controle da produção do sal no Rio Grande do Norte.

Há cerca de um ano, o Cade cumpriu nove mandados de busca e apreensão na sede de sindicatos e empresas que supostamente estariam envolvidas no cartel.

A operação abrangeu os municípios de Mossoró e Natal, no Rio Grande do Norte, e o Rio de Janeiro, onde os grupos mantêm escritórios comerciais.

Na operação, foram apreendidos documentos físicos e eletrônicos que, segundo a nota, “revelaram informações acerca do suposto cartel, que já estaria em atuação há mais de 20 anos”.

Três associações do setor, 21 empresas salineiras e 43 pessoas físicas teriam atuado para fixar preços, valores de frete e condições de venda, além de dividir o mercado e controlar quotas de produção.

Como essas empresas respondem por mais de 80% da produção nacional, o Cade suspeita da existência de cartel, o que resultaria em “impacto significativo” nos preços do sal para a alimentação.

Entre as consequências está o encarecimento da cesta básica em todo o país e do sal usado na indústria de produtos químicos e farmacêuticos.

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De acordo com o Cade, as empresas investigadas respondem por mais de 80% da produção de sal no país.

Em nota divulgada hoje (26), o Cade informa que as investigações foram motivadas por matérias veiculadas na mídia, nas quais representantes do setor fizeram comentários sobre acertos de preço e controle da produção do sal no Rio Grande do Norte.

Há cerca de um ano, o Cade cumpriu nove mandados de busca e apreensão na sede de sindicatos e empresas que supostamente estariam envolvidas no cartel.

A operação abrangeu os municípios de Mossoró e Natal, no Rio Grande do Norte, e o Rio de Janeiro, onde os grupos mantêm escritórios comerciais.

Na operação, foram apreendidos documentos físicos e eletrônicos que, segundo a nota, “revelaram informações acerca do suposto cartel, que já estaria em atuação há mais de 20 anos”.

Três associações do setor, 21 empresas salineiras e 43 pessoas físicas teriam atuado para fixar preços, valores de frete e condições de venda, além de dividir o mercado e controlar quotas de produção.

Como essas empresas respondem por mais de 80% da produção nacional, o Cade suspeita da existência de cartel, o que resultaria em “impacto significativo” nos preços do sal para a alimentação.

Entre as consequências está o encarecimento da cesta básica em todo o país e do sal usado na indústria de produtos químicos e farmacêuticos.

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